Milho tem leve alta em Chicago com foco na safra recorde dos EUA
Mercado do milho mantém leve alta em meio à expectativa por dados da safra recorde dos EUA e ritmo mais lento do plantio no Brasil
Cotações do milho avançam com apoio do dólar e expectativa por novos dados do USDA. Foto: Canva
O mercado do milho inicia esta sexta-feira (1º) com leves ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT). O contrato de dezembro é negociado a US$ 4,32, após uma alta de até 2 pontos nos primeiros vencimentos no pregão anterior. Na BMF, o novembro opera em R$ 68,30 e o janeiro em R$ 71,85, ambos próximos das cotações de ontem, conforme análise da Granoeste Corretora.
Fatores externos continuam influenciando as cotações, como o melhor desempenho do dólar e a valorização de outras commodities agrícolas. No entanto, o foco principal do mercado segue voltado à colheita recorde nos Estados Unidos, que entra em sua reta final.
O mercado aguarda ansiosamente o relatório de oferta e demanda do USDA, previsto para 14 de novembro. Analistas esperam que o documento traga dados mais precisos sobre a real dimensão da produção norte-americana, estimada em torno de 420 milhões de toneladas. Apesar da confiança em uma safra histórica, ainda há incertezas sobre o tamanho exato do volume colhido.
Plantio no Brasil avança lentamente
No Brasil, o plantio da safra de verão atinge cerca de 70% da área prevista, ligeiramente abaixo da média dos últimos anos. Segundo a Granoeste, o ritmo mais lento está ligado às condições climáticas irregulares em algumas regiões produtoras.
No oeste do Paraná, as indicações de compra estão entre R$ 59 e R$ 60, enquanto em Paranaguá variam de R$ 66 a R$ 69, dependendo do prazo de pagamento e da localização do lote.
No câmbio, o dólar opera estável, cotado a R$ 5,40, após ter fechado o último pregão em alta de 0,8%, a R$ 5,398.
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