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Milho sobe em Chicago com clima adverso na China e mercado atento à gripe aviária no Brasil

Avanço do plantio nos EUA limita os ganhos, enquanto incertezas sobre demanda pressionam o mercado interno

Milho sobe em Chicago com clima adverso na China e mercado atento à gripe aviária no Brasil

Problemas climáticos na China e cautela com a gripe aviária no Brasil influenciam os preços do milho no mercado internacional e interno. Foto: Canva

Foto do autor Camilo Motter
20/05/2025 |

Os contratos futuros de milho operam em alta de 6 pontos na Bolsa de Chicago na manhã desta terça-feira, cotados a US$ 4,54 por bushel no vencimento julho. Na sessão anterior, os ganhos variaram entre 4 e 6 pontos nos principais contratos.

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De acordo com a Granoeste Corretora, a valorização se deve aos problemas climáticos enfrentados por grandes áreas produtoras da China, importante player global tanto na produção quanto no consumo de milho. O país colhe cerca de 300,0 milhões de toneladas por ano, mas deve consumir 307,0 milhões em 2025, com uma necessidade de importação de 24,0 milhões de toneladas.

Apesar disso, o bom andamento do plantio da nova safra nos Estados Unidos, aliado à evolução regular das safras brasileira e argentina, tem limitado maiores avanços nas cotações. Segundo o USDA, o plantio nos EUA já alcança 78% da área prevista, frente a 67% no mesmo período do ano passado e média de 73%. A emergência chega a 50%, ante 38% no mesmo ponto de 2024.

Outro fator monitorado pelo mercado é a detecção de focos de gripe aviária no Brasil. A dimensão do problema pode influenciar diretamente o consumo doméstico e as exportações. A Conab estima consumo interno de 89,3 milhões de toneladas e exportações de 34,0 milhões neste ano – números que podem ser revisados, caso o surto se amplie.

A Granoeste observa que, diante da situação, muitos compradores preferem adotar postura cautelosa no mercado interno, aguardando maior clareza. No oeste do Paraná, as indicações de compra aparecem em uma faixa ampla, entre R$ 58,00 e R$ 66,00 por saca, dependendo do prazo de pagamento, da localização e se os lotes são de estoque ou de safrinha. Com o avanço da colheita, a tendência é de maior acomodação nos preços.

Na BMF, os contratos futuros também acompanham o movimento. O vencimento julho é negociado a R$ 62,85 (ante R$ 62,18) e o setembro a R$ 64,00 (anterior R$ 63,29).

Câmbio:O dólar opera em leve alta nesta manhã, cotado a R$ 5,66, após fechar a R$ 5,654 na sessão anterior.

TAGS: #milho # cbot
# bolsa de chicago # camilo motter
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Editor RuralNews
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