Milho segunda safra tem maioria das lavouras em boas condições em MS, diz Aprosoja

A Aprosoja/MS acompanha o desenvolvimento do milho segunda safra 2024/25. De acordo com o projeto SIGA-MS, o plantio foi finalizado com duas semanas de antecedência em comparação à safra 2023/24.

Publicidade

Publicidade

Em todas as regiões do estado, as lavouras se encontram entre os estádios fenológicos vegetativo e reprodutivo. Nas regiões nordeste, norte, centro, oeste, sudeste e sudoeste, as condições das lavouras são majoritariamente boas, variando entre 74,9% e 97%. Nessas mesmas regiões, as condições regulares chegam a até 16,3%, enquanto as lavouras em situação ruim não ultrapassam 12,8%.

Por outro lado, nas regiões sul-fronteira e sul, as condições estão abaixo do padrão observado no restante do estado. Nesses locais, as lavouras em condições ruins podem atingir até 18,5%, com áreas regulares variando de 18,6% a 42,1% e áreas boas entre 53,1% e 62%.

Atualmente, a segunda safra de milho ocupa cerca de 47% da área que foi destinada à soja em Mato Grosso do Sul — percentual bem inferior aos 75% que já foram registrados em anos anteriores. O recuo está relacionado ao alto custo de produção e aos impactos do clima, que têm elevado o risco da atividade.

Segundo a Aprosoja/MS, 70,5% do milho foi plantado entre a segunda semana de fevereiro e a terceira de março.

“A segunda safra de milho apresenta um ótimo potencial produtivo. Isso se deve ao bom volume de chuvas em abril, que beneficiou principalmente as lavouras entre os estádios fenológicos V10 e R2 — fase em que estavam cerca de 50% das áreas em abril. No entanto, ainda há risco de estiagem e geadas até o final do ciclo da cultura. A expectativa é que a colheita tenha início no final de maio e siga até a última semana de agosto, com pico previsto para julho”, afirma o engenheiro agrônomo da Aprosoja/MS, Flavio Aguena.