Preços do feijão caem e negociações seguem lentas
Retração nas cotações está relacionada, principalmente, à postura cautelosa dos compradores

Mercado do feijão apresenta preços pressionados e ritmo lento de negociações. foto: CNA / Divulgação

Entre 9 e 16 de outubro, o mercado do feijão no Brasil registrou preços pressionados e negociações lentas, segundo o indicador Cepea/CNA. Isso ocorreu principalmente devido à cautela dos compradores e ao aumento da oferta de lotes com umidade acima do ideal para a indústria.
Feijão carioca enfrenta queda e baixa liquidez
Nos lotes de feijão carioca (notas 9 ou superiores), as peneiras 12 acima de 90% seguem escassas e mais valorizadas. Assim, as vendas acontecem, em sua maioria, entre produtores que precisam de caixa, enquanto os que estão capitalizados mantêm o produto armazenado.
Em Itapeva (SP), a saca caiu 5,03%, sendo vendida a R$ 260,94. Já no Sul Goiano, o recuo foi de 3,35%, ficando em R$ 228,33.
Feijão preto se ajusta após valorização
As categorias de feijão carioca notas 8 e 8,5 sofreram quedas maiores, devido a manchas nos grãos e menor demanda das empacotadoras. No Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (MG), a desvalorização foi de 7,62%, com a saca a R$ 209,00.
Por sua vez, o feijão preto tipo 1 apresenta estabilidade após a valorização registrada em setembro. Em Curitiba (PR), o preço caiu 0,99%, para R$ 153,96/sc. Na Metade Sul do estado, a queda foi de 1,11%, ficando em R$ 141,75/sc. Já no Oeste Catarinense, o recuo chegou a 1,54%, com a saca a R$ 135,61.
