Milho segue pressionado pela safra cheia nos EUA e avanço da colheita no Paraná, com cotações em baixa na CBOT e no mercado brasileiro
O mercado de milho segue pressionado na Bolsa de Chicago (CBOT). Nesta quarta-feira, a posição setembro opera com leves perdas, cotada a US$ 3,80 por bushel. Na terça-feira, o dia já havia encerrado com queda entre 4 e 5 pontos. De acordo com a Granoeste, fatores fundamentais continuam pesando sobre os preços, especialmente a expectativa de safra cheia nos Estados Unidos e também no Brasil.
No mercado brasileiro, os contratos futuros também recuam. Na B3, a posição setembro é negociada a R$ 65,70, ante R$ 65,72 no fechamento anterior. Para novembro, o preço caiu de R$ 68,38 para R$ 68,20.
As indicações de compra no oeste do Paraná giram entre R$ 55,00 e R$ 57,00. Já no porto de Paranaguá, os preços variam de R$ 63,00 a R$ 65,00, de acordo com o prazo de pagamento e a localização dos lotes no interior.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostra que 73% das lavouras de milho do país estão em boas ou excelentes condições, o mesmo índice da semana anterior e acima dos 67% registrados no mesmo período do ano passado. Até agora, 88% das plantações chegaram à fase de pendoamento, 42% ao espigamento e 6% à fase final de formação dos grãos.
No Brasil, a situação também é positiva. No Paraná, de acordo com o Deral, a colheita do milho safrinha já alcança 75% da área plantada. A produção deve atingir 16,5 milhões de toneladas, um avanço significativo em relação às 13,05 milhões da safra passada.
O dólar opera em baixa nesta quarta-feira, cotado a R$ 5,49. Na sessão anterior, a moeda fechou a R$ 5,506, o que também contribui para reduzir a competitividade do milho brasileiro no mercado externo.