Milho recua em Chicago enquanto a colheita da safrinha avança no Brasil, pressionando preços e movimentando o mercado interno
O milho começou a semana em baixa na Bolsa de Chicago. A posição setembro é cotada a US$ 3,80 por bushel, queda de 3 pontos. Na semana passada, o relatório de agosto do USDA mostrou aumento da área semeada nos EUA. A produção estimada agora é de 425 milhões de toneladas, 27 milhões a mais que a previsão de julho.
Na BMF, a posição setembro fechou em R$ 64,60, ante R$ 64,81 da sessão anterior. Novembro registrou R$ 67,30, frente a R$ 67,43.
A colheita da safrinha brasileira está em 84,2%, abaixo da média histórica (84,7%) e do mesmo período de 2024 (95,3%), segundo levantamento da Granoeste. Em Mato Grosso, a colheita alcança 98,3%; no Mato Grosso do Sul, 84,5%; no Paraná, 77,7%; e em Goiás, 68,9%.
No oeste do Paraná, as cotações indicam R$ 55,00 a R$ 58,00 por saca. Em Paranaguá, estão entre R$ 62,00 e R$ 65,00, dependendo do prazo de pagamento e da localização do lote.
O câmbio opera em alta, a R$ 5,42, frente a R$ 5,399 da sessão anterior, influenciando a competitividade do milho no mercado externo.