Milho inicia semana com preços pressionados
Milho inicia semana com preços pressionados enquanto colheita avança e mercado acompanha incertezas globais e câmbio em baixa

Colheita de milho no Mato Grosso registra avanço enquanto preços seguem pressionados no mercado. Foto: Canva

Os preços do milho iniciam a manhã de segunda-feira em queda de 2 a 3 pontos, cotados a US$ 4,06 para a posição setembro. Na sexta-feira, o mercado fechou com alta de 6 cents, e na semana anterior, os ganhos chegaram a 3%. No mercado doméstico, a BMF registra R$ 65,30 para setembro e R$ 68,15 para novembro.
De acordo com dados da Granoeste Corretora, apesar do clima quente em grandes áreas do Meio Oeste dos EUA, o mercado internacional opera em campo negativo. Segundo analistas, as incertezas globais causadas pela política comercial dos EUA pesam mais que as condições climáticas. Além disso, há realização de lucro após os ganhos recentes.
De acordo com levantamento da consultoria Safras Mercado, a colheita de milho safrinha no Brasil alcança 39,5%, contra 67,1% do ano passado e 47,8% da média histórica. Por estado, Mato Grosso tem 53,4% colhido, Paraná 35,8%, Goiás 19,8%, São Paulo 9,1% e Minas Gerais 5,2%. Na região do Matopiba, a colheita está em 50,6%.
Já o IMEA aponta que a colheita de milho no Mato Grosso chegou a 77,2%, acima dos 55,5% registrados na semana anterior, mas ainda abaixo dos 96,6% do mesmo período em 2022.
No mercado interno do oeste do Paraná, as indicações de compra estão entre R$ 55,00 e R$ 57,00 por saca. Em Paranaguá, os valores variam entre R$ 64,00 e R$ 67,00, conforme prazo de pagamento e localização do lote.
O câmbio opera em baixa a R$ 5,56, ante R$ 5,588 no fechamento anterior.
