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Milho apresenta baixa no mercado externo diante do começo da safrinha brasileira

A melhora nas condições das lavouras na Argentina com as recentes chuvas registradas, também contribuem na pressão sobre os preços, segundo a TF Consultoria

Milho apresenta baixa no mercado externo diante do começo da safrinha brasileira

O mercado interno do milho está com os preços aquecidos frente ao atraso nas colheitas da primeira safra. Foto: RuralNews

Foto do autor Redação RuralNews
27/02/2025 |

O milho negociado na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em baixa nesta quarta-feira (26/02). A cotação de março, referência para a atual safra de verão (2024/25), fechou em baixa de -0,31 % ou $ -1,50 cents/bushel a $478,25. Esta é a quarta sessão consecutiva de queda para o cereal, que chegou a testar pequenas altas ao longo da sessão, mas fechou o dia no vermelho.

O mercado continua sob pressão devido à melhora das condições ambientais na Argentina, após as fortes chuvas recentes com mais precipitações esperadas na próxima semana, além da indefinição da área de milho nos Estados Unidos (EUA), de acordo com o Boletim Diário TF Consultoria.

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Com o aumento da taxa de semeadura do milho segunda safra no Brasil a pouco mais de 53% nos principais estados produtores, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), e a perspectiva que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) projete um aumento na área destinada ao milho na nova campanha americana nesta quinta-feira (27/02), também pressionaram o grão.

Mercado Interno

De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a saca de milho na região de Campinas (SP), registrou avanços expressivos em fevereiro, e encerrou ontem cotada a R$87,18/sc, com variação no mês de 16,26%.

O impulso de alta nos preços vem da baixa disponibilidade doméstica por conta dos menores estoques de passagem, do atraso na colheita das lavouras de primeira safra e do maior interesse comprador por novos lotes em um ambiente em que vendedores estão afastados do spot.

Outro fator que contribui com esse cenário segundo a TF Consultoria, é que a ANEC (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) elevou ligeiramente sua estimativa de exportações brasileiras de milho em fevereiro de 1,28 para 1,29 milhão de toneladas, ante 3,15 milhões em janeiro e 724.065 toneladas no mesmo mês em 2024.

Fonte: Cepea, Conab, TF Consultoria

TAGS: #Milho # Conab
# CBOT # Cotações # Cepea # TF Consultoria
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Editor RuralNews
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