Os preços do milho chegam ao intervalo desta manhã de quinta-feira com queda de 5 cents, a U$ 7,65/julho; ontem fechou com ganhos de 10 pontos na posição presente e perdas de 5 cents nos vencimentos mais à frente. Analistas atribuem as perdas diante da possibilidade de aumento dos estoques e da área semeada nos EUA, cujos relatórios serão divulgados logo mais no início da tarde, bem como diante das fracas exportações semanais.
– Consultores ouvidos por agências de notícias avaliam que a área semeada com milho fique em 36,30 milhões de hectares, uma extensão ligeiramente superior aos 36,22MH da 1ª intenção de plantio; porém, 3,9% abaixo dos 37,78MH semeados no ano passado.
– Em relação aos estoques existentes nos EUA em primeiro de junho, o mercado espera algo como 110,0MT, contra 104,4MT de primeiro de junho do ano passado.
– Internamente, o mercado segue lento, com baixo volume de negócios. O avanço da colheita, combinado com menor volume de vendas antecipadas (contratos a termo) acaba por acumular mais pressão sobre os preços.
– Indicações de compra seguem comedidas. Ofertas também ficam mais restritas no atual patamar de preços. O câmbio, acima dos U$ 5,20, combinado com a retomada de ganhos na CBOT, limita perdas maiores ao promover suporte pela via da paridade externa.
– Indicações de compra na faixa entre R$ 84,00/86,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 90,00/92,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.
– CÂMBIO – Opera em forte alta, a R$5,26. Ontem, fechou em R$ 5,190 (Granoeste Corretora – Camilo / Stephan).