Com leve alta, milho tenta recuperar parte das perdas da semana
Preços reagem em Chicago e no Brasil enquanto mercado acompanha evolução da safra e estimativas de área nos Estados Unidos

Oferta brasileira e safra americana pressionam mercado, mas milho reage com leve alta nesta quinta-feira. Foto: Canva

Os preços do milho registram leve recuperação nos futuros da Bolsa de Chicago na manhã desta quinta-feira. A posição julho é cotada a US$ 4,12, após ter encerrado a sessão anterior com quedas entre 6 e 7 cents, reflexo da acomodação dos preços do petróleo. No Brasil, o cenário também aponta para alta moderada. Na BMF, o contrato julho opera a R$ 64,45, frente ao fechamento anterior de R$ 64,27. Já a posição setembro está cotada em R$ 63,40, contra R$ 62,97 na última sessão.
No campo, segue a boa evolução da safra norte-americana, que contribui para a estabilidade nas cotações, ao lado da ampla oferta brasileira. Apesar do atraso na colheita da safrinha, os volumes começam a chegar ao mercado. As atenções dos agentes também estão voltadas para o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), previsto para a próxima segunda-feira, com expectativa de um pequeno corte na estimativa da área cultivada com milho. A projeção atualizada indica 38,55 milhões de hectares, ante os 38,58 milhões estimados em março. Em 2023, foram 36,81 milhões de hectares semeados.
No cenário nacional, um levantamento da Granoeste Corretora projeta novo recorde na safra brasileira de milho, estimada em 150,3 milhões de toneladas, sendo 123 milhões provenientes da segunda safra. No oeste do Paraná, as indicações de compra variam entre R$ 56,00 e R$ 58,00, com o mercado operando de forma bastante lenta, mesmo com o aumento dos volumes ofertados. Em Paranaguá, as ofertas giram entre R$ 63,00 e R$ 65,00, dependendo do prazo de pagamento e da localização dos lotes no interior.
