Os contratos negociados com soja na CBOT chegam ao intervalo desta manhã de quinta-feira com ganhos de 7 cents, a U$ 13,88/novembro. Ontem, depois de ter atingido ganhos de 15 cents, os preços cederam e fecharam praticamente inalterados. Sinais de que a China volta a comprar com mais intensidade no mercado norte-americano empresta suporte para as cotações nesta manhã.
Em contrapartida, os fundamentos ligados à oferta, seguem limitando a formação do preço, com destaque para a evolução da colheita norte-americana e para o bom ritmo do plantio no Brasil. Tecnicamente, as preocupações se situam na perspectiva de recessão em alguns importantes países e na consequente fuga de capitais nas aplicações em ativos de maior risco – como commodities.
O USDA acaba de informar que as exportações norte-americanas de soja somaram, na última semana, 1,03MT, elevando o volume acumulada desta temporada para 31,6MT, contra 30,1MT do mesmo período do ano passado. Os embarques acumulados chegam a 7,3MT, contra 7,9MT do mesmo intervalo do ciclo anterior.
Mesmo com alguma melhora nas indicações de compra, atribuídas principalmente pela alta do dólar, o mercado interno segue com baixo volume de operações. Muitos produtores apostam na expectava de melhores preços no período de entressafra; enquanto isto, a preocupação central é com o plantio. Prêmios no spot são indicados na faixa de 230/250.
Indicações de compra na faixa entre R$ 184,00/185,00 no oeste do estado; entre R$ 189,00/191,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local de embarque.