Feiras e Eventos
12-04-2022 | 14:19:00
Por: Redação RuralNews
Evento apresenta 4 programas para segurança de agroquímicos
Iniciativas resultam de parcerias público-privadas lideradas pelo Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico, órgão sediado na paulista Jundiaí, vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP
Por: Redação RuralNews
A Unidade de Referência em Tecnologia e Segurança na Aplicação de Agroquímicos (UR) lança durante a Agrishow um módulo de ensino a distância para agentes multiplicadores dos treinamentos exigidos na NR 31.8 do Ministério do Trabalho e Previdência. Desenvolvido com a participação da entidade setorial Crop Life Brasil, o curso atende também às exigências do recém-lançado Programa Nacional de Habilitação de Aplicadores de Agrotóxicos e Afins (Aplicador Legal), do Governo Federal.
Na área de Tecnologia de Aplicação de agroquímicos, o programa Aplique Bem completa 15 anos durante a Agrishow, passagem que será celebrada em evento oficial, com a presença de autoridades, no dia 28 de abril, às 17h00. O Aplique Bem atua centrado na capacitação de pequenos e médios produtores para usar corretamente os defensivos agrícolas, diretamente nas propriedades.
Desde sua criação, Aplique Bem realizou 3,9 mil treinamentos em todo Brasil. O número de produtores beneficiados chega a mais de 75 mil. A equipe responsável pela execução do programa, treinada no CEA-IAC, percorreu em 15 anos a marca de 1 milhão de quilômetros – equivalente a três viagens entre a Terra e a Lua -, chegando a mais de 1 mil cidades.
Adjuvantes da Pulverização e IAC-Quepia
O setor produtivo de adjuvantes, produtos auxiliares das aplicações de agroquímicos, é alvo do Programa Adjuvantes da Pulverização. O programa lançou recentemente o primeiro selo (Selo CEA-IAC) para certificar a funcionalidade de adjuvantes agrícolas, já obtido por 14 empresas do setor.
“Ao contrário do que ocorre na indústria de agroquímicos, cujos insumos são objeto de pesquisas para registro e fiscalização, adjuvantes agrícolas não passam pela regulação oficial. Essa brecha legal abre espaço para uso inseguro de defensivos agrícolas e de adjuvantes”, diz Hamilton Ramos.
Já o programa IAC-Quepia, próximo de completar 16 anos de atividades, está bem perto de integrar um grupo seleto de laboratórios aptos a realizar mais de 25 testes de certificação de vestimentas protetivas agrícolas ou EPI agrícolas, ante a expectativa de obter, nos próximos meses, a certificação ISO 17025 (sistema de gestão) para o laboratório do programa.
A partir de sua criação, em 2006, o IAC-Quepia tornou o Brasil reconhecido globalmente pela pesquisa em suporte à produção fabril e ao desenvolvimento de critérios de qualidade para EPI Agrícolas. O programa, que concede o Selo IAC-Quepia a fabricantes de EPI seguidores de especificações técnicas e de qualidade, reduziu as reprovações de vestimentas agrícolas protetivas brasileiras de 80%, em 2010, para menos de 20% nos dias de hoje.