Mercado do feijão carioca segue firme com oferta restrita, enquanto o feijão preto mantém preços pressionados pela maior disponibilidade
No início de setembro, os preços do feijão carioca continuam firmes. Pesquisadores do Cepea explicam que a oferta de grãos de qualidade está limitada, o que sustenta as cotações. A indústria considera a umidade dos grãos um critério decisivo. Quando o índice fica abaixo do exigido, os beneficiadores registram prejuízos.
Já o feijão preto mostra tendência oposta. Mesmo na entressafra, a oferta supera a demanda e pressiona as cotações. O Cepea aponta que os preços seguem abaixo da média histórica, calculada desde setembro de 2024 até o início de setembro de 2025.
No mercado externo, o Brasil registrou exportações recordes. Entre setembro de 2024 e agosto de 2025, o volume alcançou 459,92 mil toneladas. Somente em agosto, os embarques atingiram 58,41 mil toneladas. As importações permaneceram baixas. No mesmo período, o país comprou apenas 15,25 mil toneladas, sendo 1,32 mil em agosto.