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Feijão carioca e preto registram queda na maior parte das regiões entre 6 e 14 de novembro

Os preços do feijão carioca e preto recuaram na maioria das regiões produtoras devido à maior oferta e demanda pontual

Feijão carioca e preto registram queda na maior parte das regiões entre 6 e 14 de novembro

Maior oferta pressiona os valores do feijão carioca e preto neste início de novembro. Foto: CNA / Divulgação

Foto do autor Redação RuralNews
18/11/2025 |

Os preços médios do feijão carioca e preto caíram entre 6 e 14 de novembro. O recuo reflete um mercado pouco ativo e maior oferta em regiões produtoras importantes, segundo o boletim CNA/Cepea.

A demanda segue pontual, direcionada principalmente à reposição imediata. Por outro lado, a oferta prevalece, especialmente no Sudeste, com lotes mais claros, de variedades de escurecimento lento e boa granulação. No caso do feijão preto, a maior presença de lotes comerciais intensificou a pressão sobre as cotações.

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Feijão carioca

No mercado do feijão carioca de notas 9 ou superiores, os preços recuaram devido à maior oferta em praças estratégicas. Em Itapeva (SP), o recuo foi de 2,04%, enquanto agentes monitoram os impactos das chuvas na qualidade durante a colheita.

Em outras regiões, os produtores mantiveram parte da produção, liberando apenas volumes pontuais. Mesmo assim, houve quedas em Sorriso (MT), de 2,09%, no Noroeste de Minas, de 1,77%, e no Centro/Noroeste Goiano, de 1,76%. A única valorização ocorreu no Leste Goiano, com alta de 0,94%.

Nos feijões carioca de notas entre 8 e 8,5, os ajustes também foram negativos. Lotes com manchas, defeitos ou umidade elevada, aliados à demanda mais lenta, pressionaram os preços. No Centro/Noroeste Goiano, a queda chegou a 4,40% e, no Leste Goiano, 3,7%. Já o Sul Goiano registrou valorização de 5%, sustentada pela postura firme dos produtores. Em Sorriso (MT) e Itapeva (SP), as baixas foram mais moderadas, de 0,22% e 0,47%.

Feijão preto

O mercado do feijão preto tipo 1 permaneceu pressionado pelos lotes comerciais predominantes na entressafra. Entre 6 e 13 de novembro, os preços caíram 2,4% em Curitiba (PR) e 1,1% na Metade Sul do estado. No Oeste Catarinense, houve recuperação de 1,6%, mas o mercado seguiu acomodado, com baixa liquidez.

Mercado externo

No cenário externo, o Ministério da Agricultura abriu o mercado do Líbano para o feijão preto brasileiro em 10 de novembro. O acordo, fruto de negociações sanitárias conduzidas com o Itamaraty, amplia o escoamento do produto, principalmente para estados com maior vocação exportadora.

Projeções da safra 2025/26

Segundo Tiago Pereira, assessor técnico da CNA, a primeira safra deve recuar 8%, totalizando 977,9 mil toneladas, puxada pela forte redução de 37,3% na produção de feijão preto. O feijão carioca deve se manter estável, com 589,1 mil toneladas, enquanto o caupi apresenta crescimento de 30%, atingindo 181,6 mil toneladas.

Para a segunda e terceira safras, a expectativa é de recuperação, com aumentos de 3,5% e 5,7%, respectivamente. No total, a disponibilidade de feijões deve atingir 3,22 milhões de toneladas em 2026, abaixo das 3,39 milhões previstas para 2025. O consumo doméstico permanece em 2,8 milhões de toneladas, e as exportações devem somar 214,4 mil toneladas.

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Editor RuralNews
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TAGS: #Feijão # Feijão Carioca
# Feijão Preto # Cotações # Preços # Pulses
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