Exportações de feijão crescem em 2025
Produção menor, preços firmes e negociações cautelosas marcam o mercado do feijão brasileiro em 2025.

Produtores ajustam estratégias de venda diante de safra menor de feijão em 2025. Foto: Canva

O mercado do feijão seguiu, nesta semana, o comportamento típico do pico da terceira safra: pressão na base produtora, oferta de lotes de alta qualidade e compradores mais contidos nas negociações. No Noroeste de Minas Gerais, cerca de 75% das áreas já foram colhidas e 45% do volume está comercializado.
Historicamente, produtores armazenariam maior parte da produção. Porém, a safra menor — com redução estimada entre 25% e 35%, dependendo da análise — mudou essa estratégia. O mercado do feijão exige cautela e visão de médio prazo.
Preços e estratégias
No feijão-carioca, produtores equilibram a necessidade de vender e o desejo de manter o valor. Negócios ocorrem a R$ 200 em Goiás (mais impostos) e entre R$ 215 e R$ 220 em Minas Gerais e no próprio Goiás. Muitos produtores, principalmente os que têm capacidade de armazenar, optam por segurar o produto.
Já no feijão-preto, o Paraná mantém preços estáveis, mas vendedores estão cada vez mais reservados. Quem tem grãos de qualidade prefere esperar por melhores oportunidades.
Perspectivas
O consumo está ativo, o varejo segue promovendo e o fluxo de vendas mantém-se constante. Ainda há um longo segundo semestre pela frente até a próxima colheita, prevista para ser menor que a registrada no início do ano. Nesse cenário, o mercado do feijão exige cautela e visão de médio prazo.
