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As lavouras de feijão 2ª safra no Rio Grande do Sul estão 13% em floração; 38% em enchimento de grãos; 33% em maturação; e 16% foram colhidos. As atividades de manejo foram dificultadas pela alta umidade devido às chuvas e à presença de orvalho, combinadas com temperaturas amenas predominantes ao longo do período.
Consequentemente, houve adiamento da colheita, que ocorreu somente entre os dias 19 e 21 deste mês. O período de elevada umidade relativa do ar também foi favorável para o surgimento de doenças fúngicas, como antracnose, que provoca lesões nas hastes e vagens. Se não controlada, essa enfermidade compromete a qualidade do produto e reduz a produtividade.
A área cultivada em 2ª safra, no Estado, está estimada em 19,9 mil hectares, e a produtividade projetada é de 1.568 quilos por hectare. No entanto, os resultados iniciais da colheita indicam uma tendência de aumento de 8% em relação à produtividade inicial, mas essa proporção precisa ser confirmada à medida que a safra avançar.Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, estima-se área plantada de 2.740 hectares, que estão em fase de enchimento de grãos.
A produtividade esperada é de 1.665 quilos por hectare.Na de Frederico Westphalen, a área em 2ª safra está estimada em 6.261 hectares. As fases das lavouras são: 20% em floração; 25% em enchimento de grãos; 30% em maturação; e colhidos, 25%. A expectativa atual de rendimento é de 1.760 quilos por hectare, o que representa aumento de 6% em relação à expectativa inicial.
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Porém, as precipitações recentes estão impactando negativamente a colheita e podem influenciar na qualidade do produto.Na de Ijuí, as lavouras continuam apresentando desenvolvimento satisfatório, boa condição fitossanitária e baixa incidência de doenças. Predomina a fase de formação de grãos (72%), seguido da fase de maturação (23%), e apenas 1% foi colhido.
A expectativa de rendimento está próxima de 1,9 mil quilos por hectare.Na de Santa Maria, houve aceleração no ciclo produtivo, e foram colhidos 20% das lavouras. Os cultivos em maturação representam 50%.Na de Soledade, apesar da elevada umidade relativa do ar durante os dias 10 e 16, caracterizada por garoa, chuva e orvalho, a condição geral fitossanitária e de produção da cultura é considerada satisfatória.
Contudo, foram observados casos de vagens afetadas pela antracnose, o que indica a ausência de manejo fungicida adequado. Quanto aos estágios fenológicos da cultura, 3% das áreas estão em florescimento, 47% em enchimento de grãos, 40% em maturação, e 10% em fase de colheita.Comercialização (saca de 60 quilos) - O levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar indica que a cotação média da saca de feijão no Estado, na semana, passou de R$ 295,97 para R$ 248,38, representando retração de 16,08%.
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Colheita do feijão 2ª safra chega a 16% no RS
Resultados iniciais indicam tendência de aumento de 8% em relação à produtividade inicial, segundo a Emater-RS/Ascar
Publicado em 26/04/2024 | 09:43:00
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Consequentemente, houve adiamento da colheita, que ocorreu somente entre os dias 19 e 21 deste mês. O período de elevada umidade relativa do ar também foi favorável para o surgimento de doenças fúngicas, como antracnose, que provoca lesões nas hastes e vagens. Se não controlada, essa enfermidade compromete a qualidade do produto e reduz a produtividade.
A área cultivada em 2ª safra, no Estado, está estimada em 19,9 mil hectares, e a produtividade projetada é de 1.568 quilos por hectare. No entanto, os resultados iniciais da colheita indicam uma tendência de aumento de 8% em relação à produtividade inicial, mas essa proporção precisa ser confirmada à medida que a safra avançar.Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, estima-se área plantada de 2.740 hectares, que estão em fase de enchimento de grãos.
A produtividade esperada é de 1.665 quilos por hectare.Na de Frederico Westphalen, a área em 2ª safra está estimada em 6.261 hectares. As fases das lavouras são: 20% em floração; 25% em enchimento de grãos; 30% em maturação; e colhidos, 25%. A expectativa atual de rendimento é de 1.760 quilos por hectare, o que representa aumento de 6% em relação à expectativa inicial.
Porém, as precipitações recentes estão impactando negativamente a colheita e podem influenciar na qualidade do produto.Na de Ijuí, as lavouras continuam apresentando desenvolvimento satisfatório, boa condição fitossanitária e baixa incidência de doenças. Predomina a fase de formação de grãos (72%), seguido da fase de maturação (23%), e apenas 1% foi colhido.
A expectativa de rendimento está próxima de 1,9 mil quilos por hectare.Na de Santa Maria, houve aceleração no ciclo produtivo, e foram colhidos 20% das lavouras. Os cultivos em maturação representam 50%.Na de Soledade, apesar da elevada umidade relativa do ar durante os dias 10 e 16, caracterizada por garoa, chuva e orvalho, a condição geral fitossanitária e de produção da cultura é considerada satisfatória.
Contudo, foram observados casos de vagens afetadas pela antracnose, o que indica a ausência de manejo fungicida adequado. Quanto aos estágios fenológicos da cultura, 3% das áreas estão em florescimento, 47% em enchimento de grãos, 40% em maturação, e 10% em fase de colheita.Comercialização (saca de 60 quilos) - O levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar indica que a cotação média da saca de feijão no Estado, na semana, passou de R$ 295,97 para R$ 248,38, representando retração de 16,08%.
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26/12/2024