INÍCIO AGRICULTURA Cotidiano

Operação fecha fábricas clandestinas de azeite falsificado

Duas pessoas foram presas e mais de 103 mil litros de produtos apreendidos

Publicado em 08/03/2024

Uma operação conjunta entre o Ministério da Agricultura e forças policiais do Rio de Janeiro e de São Paulo descobriu um grande esquema de falsificação de azeite de oliva que funcionava em quatro estados por meio de uma fábrica clandestina.

Entre azeite puro e óleo de soja - usado em misturas - foram apreendidos mais de 104 mil litros de produtos, avaliados em R$ 8 milhões.
Mercadorias deverão ser inutilizadas; prejuízo aos falsificadores foi de R$ 8 milhões
Mercadorias deverão ser inutilizadas; prejuízo aos falsificadores foi de R$ 8 milhões

A operação identificou que as empresas alvo importavam azeite de oliva de forma regular, adulteravam e multiplicavam o produto com a adição ilegal de óleo de soja em condições de higiene precárias, para venda em estabelecimentos varejistas do Rio de Janeiro e de outros estados.
No galpão onde funcionava a fábrica clandestina em Saquarema (RJ), foram encontrados 60.600 litros de azeite extravirgem e 37.500 litros de óleo de soja, que poderiam ser utilizados na produção de 196 mil garrafas de produto fraudado para venda como azeite de oliva, por meio de distribuidoras e supermercados de todo o Brasil. Diversos rótulos de azeites de diferentes marcas também foram encontrados no galpão fiscalizado, além de garrafas, tampas e equipamentos industriais utilizados para realização da fraude.

Em São Paulo, no depósito contratado pelos infratores foram apreendidas 33.612 unidades de 500 ml de azeite suspeito; em Recife 8.853 garrafas de 500 ml do mesmo produto em um estabelecimento varejista e no seu depósito; e em Natal (RN) 102 garrafas destes azeites em um estabelecimento varejista.
Duas pessoas foram presas e deverão responder a inquérito pela prática dos crimes contra as relações de consumo e contra a saúde pública, em decorrência da falsificação e adulteração de produtos destinados à alimentação humana.

Getsêmani

O nome da operação, que significa “prensa de azeite”, é uma alusão ao jardim situado no Monte das Oliveiras, em Jerusalém, onde Jesus Cristo foi orar após celebrar a Páscoa com seus discípulos, na noite em que foi traído por Judas. A operação foi realizada na proximidade da Semana Santa com o objetivo de impedir que grandes quantidades desses produtos irregulares sejam destinados ao consumo e coloquem em risco a saúde da população.



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