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Taxa de juros dos EUA e Brasil influenciam fortemente soja na CBOT

No Brasil, a tendência de cortes e no mercado americano os analistas prevêem a manutenção da taxa atual
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- Especial para Rural News
Publicado em 20/03/2024

Após dois pregões em queda e perdas de pelo menos 12 cents, o mercado da soja busca reação positivas nos futuros de Chicago. Na manhã desta quarta-feira, 20/03, as bolsas iniciaram o dia operando em alta de 10 pontos, a U$ 11,92/maio. Se trata de movimentação técnica, mais do que fundamental.O mercado está atento nesta jornada para a redefinição das taxas de juros pelos bancos centrais dos EUA e do Brasil. Por aqui a tendência é que haja um novo corte de 0,5 ponto percentual; por lá, o mercado espera a manutenção da taxa, com cortes postergados para o segundo semestre.A manutenção de custos elevados dos empréstimos tem dois efeitos (em geral negativos) sobre as commodities. O primeiro é o encarecimento da formação de estoques – que tem impacto direto sobre a demanda. O segundo fator é a maior atratividade dos ativos de renda fixa em relação aos ativos de renda variável; assim, os recursos migram da aplicação em commodities para títulos do tesouro.As exportações brasileiras de soja somam até aqui, em março, 6,4MT, informa a SECEX. Em março do ano passado foram embarcadas 13,2MT. Levantamento da ANEC aponta que este mês pode fechar com um volume ao redor de 14,0MT.Prêmios nos portos são indicados com alguma melhora; no mercado spot estão na faixa entre -40/-30. Câmbio se mantém acima dos R$ 5,00 e também ajuda na formação do preço. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 117,00/119,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 125,00/126,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.


Sobre o autor

Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.
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