Na CBOT, o óleo de soja sobe forte (+2,53%) nesta terça-feira, na carona vemos os preços da soja em grão subirem +1,42% e fecharem em $11,96/bu, acima da resistência formada pela mínima de 2021 em $11,81/bu. No complexo da soja, o farelo foi o que menos subiu, encerrando o pregão com +0,59%. Essas altas podem estar relacionadas com o corte na produção trazido hoje pela manhã no relatório da CONAB.
Apesar da forte alta do complexo da soja, os demais cereais – trigo e milho – não acompanharam o movimento e fecharam o dia estáveis por lá. Já na bolsa brasileira o milho maio teve mais um dia de alta (+2,01%), ainda refletindo preocupações com o clima. Em termos técnicos, o preço do milho está produzindo uma recuperação em V, voltando a subir, da mesma forma como caiu. Sem gerar resistências ou suportes, trazendo uma forte volatilidade para o preço. Em questão de uma semana o preço caiu no começo de março cerca de 15% e agora novamente em uma semana o preço já recuperou 14% desde a sua mínima.
No cenário macro, tivemos um dia bastante positivo, mercados insistiram em operar no lado comprador mesmo após a divulgação da inflação norte americana, que veio levemente acima da expectativa - 3,8% contra 3,7%.
No Brasil também tivemos a publicação da inflação, que assim como nos EUA, veio levemente acima da expectativa (4,50% contra 4,44%). Esses dados que a princípio teriam uma conotação para um dia mais negativo, foi deixado de lado. Em resumo, a bolsa brasileira subiu +1,22%. Nos EUA o SP 500 registrou +1,11% de apreciação, enquanto a NASDAQ subiu ainda mais, acumulando +1,44%. Na Europa os mercados seguiram o mesmo rumo subindo em média +1%, com exceção apenas da bolsa alemã que caiu -0,13%. China caiu -0,41% enquanto Hong Kong subiu +3,05%.