HOME | AGRICULTURA | Commodities | Publicado em 03/12/2024
O petróleo foi o grande vilão, que acumulou uma grande queda. Podemos elencar alguns fatores que impactam negativamente nas cotações do óleo negro, entre eles a diminuição das tensões geopolíticas e a frustração do mercado com relação ao tamanho dos estímulos chineses.
Isso fez com que o petróleo negociasse com mais de 3% de queda, chegando novamente ao seu suporte gráfico na região dos U$68/barril. Essa queda abissal trouxe impactos para o óleo de soja, que por sua vez puxou o valor do grão para o negativo.
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Passado o estresse, pudemos ver os preços do soja se recuperarem um pouco, graças às novas compras da China. Durante o pregão noturno, eles compraram cerca de 300 mil toneladas de soja via portos do golfo.
Acompanhe as cotações de fechamento do complexo da soja na CBOT:
SOJA JANEIRO: U$10,22/bs | variação -0,77%
ÓLEO DE SOJA DEZEMBRO: ¢ 48,14/lb | variação: -1,29%
FARELO DE SOJA DEZEMBRO: U$ 295,1/st | variação: -0,37%
Já os futuros de trigo negociaram em queda. Os fundamentos que acabaram penalizando os futuros de trigo foram o menor interesse pelo trigo americano, como fica evidenciado pelos fracos números de embarques; melhoras climáticas para o trigo de inverno americano e russo; entrada de trigo na américa do sul pela colheita da Argentina e na Oceania pela Austrália; e pof fim, temos ainda o fator Trump, que traz incertezas quanto aos impactos que suas políticas terão quanto as relações internacionais.
E apesar de todos esses fatores os preços cairam, mas ainda não estabeleceram uma tendência de baixa. Por outro lado, temos fatores que acabaram limitando a extensão do movimento de baixa, como a baixa porcentagem de lavouras americanas enquadradas em boas e excelentes e o atual aperto nos estoques globais, desde a safra 20/21 os estoques caíram cerca de 27 milhões de toneladas.
Acompanhe as cotações de fechamento para milho e trigo na CBOT:
MILHO DEZEMBRO: U$4,30/bu | variação: -0,23%
TRIGO DEZEMBRO: U$5,65/bu | variação: -1,22%
No Brasil, os futuros de milho registram mais um dia de alta. Os preços no mercado físico continuaram fortes devido a demanda. Na região de Campinas/SP, os compradores disputaram lotes de físico para recompor seus estoques e aqueles que dependiam exclusivamente dentro do Rstado, acabaram se vendo em uma posição muito complicada, fazendo com que os preços aumentassem.
Acompanhe as cotações de fechamento para milho na B3:
MILHO NOVEMBRO: R$74,41/sc | variação: +0,73%
MILHO JANEIRO: R$:77,65/sc | variação: +1,08%
MacroeconomiaNo Brasil o impasse continua. Enquanto o mercado aguarda a publicação do pacote fiscal, especialistas comentam que caso o total de cortes seja inferior a 50 bilhões de reais a bolsa deve continuar sofrente e o câmbio elevado.
Essas e outras preocupações fazem com que casas de análises, bancos internacionais e nacionais aumentem suas apostas quanto ao contínuo aumento das taxas de juros no país, no momento as projeções se elevaram para uma taxa SELIC a 13% ao final do ciclo.
Bolsas globais, principais variações:
ÁSIA/PACÍFICO:CHINA: +0,55% /HONG KONG: -1,45%
EUROPA:ALEMANHA: +1,22%
EUA:SP500: +0,07% /NASDAQ: +0,00%
BRASIL: +0,09%
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Petróleo cai mais de 3% e arrasta o setor de óleos vegetais de carona
Diminuição das tensões geopolíticas e a frustração do mercado com relação ao tamanho dos estímulos chineses fizeram o óleo negro despencar e levar junto as commodities
A semana inicia negativa para o complexo da soja na Bolsa de Chicago (CBOT). Nesta segunda-feira (11/11) fortes quedas foram registradas e a principal delas foi no óleo de soja.O petróleo foi o grande vilão, que acumulou uma grande queda. Podemos elencar alguns fatores que impactam negativamente nas cotações do óleo negro, entre eles a diminuição das tensões geopolíticas e a frustração do mercado com relação ao tamanho dos estímulos chineses.
Isso fez com que o petróleo negociasse com mais de 3% de queda, chegando novamente ao seu suporte gráfico na região dos U$68/barril. Essa queda abissal trouxe impactos para o óleo de soja, que por sua vez puxou o valor do grão para o negativo.
Passado o estresse, pudemos ver os preços do soja se recuperarem um pouco, graças às novas compras da China. Durante o pregão noturno, eles compraram cerca de 300 mil toneladas de soja via portos do golfo.
Acompanhe as cotações de fechamento do complexo da soja na CBOT:
Petróleo negociou com mais de 3% de queda em Chicago
SOJA JANEIRO: U$10,22/bs | variação -0,77%
ÓLEO DE SOJA DEZEMBRO: ¢ 48,14/lb | variação: -1,29%
FARELO DE SOJA DEZEMBRO: U$ 295,1/st | variação: -0,37%
Já os futuros de trigo negociaram em queda. Os fundamentos que acabaram penalizando os futuros de trigo foram o menor interesse pelo trigo americano, como fica evidenciado pelos fracos números de embarques; melhoras climáticas para o trigo de inverno americano e russo; entrada de trigo na américa do sul pela colheita da Argentina e na Oceania pela Austrália; e pof fim, temos ainda o fator Trump, que traz incertezas quanto aos impactos que suas políticas terão quanto as relações internacionais.
E apesar de todos esses fatores os preços cairam, mas ainda não estabeleceram uma tendência de baixa. Por outro lado, temos fatores que acabaram limitando a extensão do movimento de baixa, como a baixa porcentagem de lavouras americanas enquadradas em boas e excelentes e o atual aperto nos estoques globais, desde a safra 20/21 os estoques caíram cerca de 27 milhões de toneladas.
Acompanhe as cotações de fechamento para milho e trigo na CBOT:
MILHO DEZEMBRO: U$4,30/bu | variação: -0,23%
TRIGO DEZEMBRO: U$5,65/bu | variação: -1,22%
No Brasil, os futuros de milho registram mais um dia de alta. Os preços no mercado físico continuaram fortes devido a demanda. Na região de Campinas/SP, os compradores disputaram lotes de físico para recompor seus estoques e aqueles que dependiam exclusivamente dentro do Rstado, acabaram se vendo em uma posição muito complicada, fazendo com que os preços aumentassem.
Acompanhe as cotações de fechamento para milho na B3:
MILHO NOVEMBRO: R$74,41/sc | variação: +0,73%
MILHO JANEIRO: R$:77,65/sc | variação: +1,08%
MacroeconomiaNo Brasil o impasse continua. Enquanto o mercado aguarda a publicação do pacote fiscal, especialistas comentam que caso o total de cortes seja inferior a 50 bilhões de reais a bolsa deve continuar sofrente e o câmbio elevado.
Essas e outras preocupações fazem com que casas de análises, bancos internacionais e nacionais aumentem suas apostas quanto ao contínuo aumento das taxas de juros no país, no momento as projeções se elevaram para uma taxa SELIC a 13% ao final do ciclo.
Bolsas globais, principais variações:
ÁSIA/PACÍFICO:CHINA: +0,55% /HONG KONG: -1,45%
EUROPA:ALEMANHA: +1,22%
EUA:SP500: +0,07% /NASDAQ: +0,00%
BRASIL: +0,09%
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