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Eleições nos EUA deixam commodities em ritmo lento na CBOT

O mercado está atento e aguarda o resultado das eleições americanas que acontece nesta terça-feira (05/11)

Eleições nos EUA deixam commodities em ritmo lento na CBOT

No complexo da soja, o grão foi o destaque positivo do dia

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Foto do autor Rodrigo Trage
05/11/2024 |

As commodities operaram nesta terça-feira (05/11) em ritmo lento na Bolsa de Chicago (CBOT). O mercado está atento e aguarda o resultado das eleições americanas que acontece nesta terça-feira (05/11), onde Kamala Harris, atual vice-presidente, concorre pelo Partido Democrata, enquanto Donald Trump, ex-presidente, representa o Partido Republicano.No complexo da soja, o grão foi o destaque positivo do dia, sem grandes motivadores fundamentalistas o contrato da soja encerrou com uma alta de +0,45%, cotado a U$10,01. Esse é o maior fechamento em duas semanas.

Para o óleo o dia foi de realização e tive uma desvalorização de -1,25%, com essa queda de hoje o mercado volta a trabalhar na região dos U$44,99 por libra. E o farelo que ontem demonstrou muita força na alta, hoje encerra o pregão estável a U$299,50 por tonelada curta.

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No geral o mercado espera ansioso pelo resultado das eleições, a princípio, com a vitória do Trump. O esperado é que haja uma nova rodada de taxações contra produtos internacionais e um maior protecionismo econômico.

Essas questões podem abalar parcerias ao redor do globo, fragilizando o programa de exportação de commodities americanas. Ninguém sabe ainda ao certo os reais impactos, mas o esperado é que a volatilidade nos preços aumente após a divulgação do resultando.

Milho e trigo na CBOT conseguiram se manter no campo positivo, porém ambos com baixa volatilidade, o contrato futuro de milho teve valorização de 0,48% e encerrou cotado a U$4,18, enquanto o trigo teve valorização de 0,66% e seu preço de fechamento foi de U$5,72.

Sem alteração de fundamentos para o milho, que segue como origem mais atrativa e bons volumes de exportação. Para o trigo tivemos a atualização da qualidade das lavouras, quanto aos bons e excelentes: tivemos um aumento de 3% com relação a semana passada.

Com isso, as lavouras de trigo de inverno atingem os 41%, mostrando que as chuvas foram de certa forma efetivas, mas que a qualidade ainda está preocupando.

Na bolsa brasileira, o milho deu continuidade ao movimento de baixa iniciado ontem, porém hoje os contratos caíram com maior relevância.

Para o contrato de novembro a queda foi de -1,02%, queda de 0,74 centavos, mercado agora opera cotado a R$72,15/sc. E para o janeiro foi de -1,50%, cotado a R$75,35. Dois dias de queda forte para o dólar, ajudaram a puxar os preços do grão para baixo.

Macroeconomia

Dados de atividade econômica na China deixaram mercado asiáticos otimistas, o PMI de serviços veio acima do esperado pelo mercado.Já nos EUA o PMI de serviços veio levemente abaixo do esperado, o que também animou os mercados no ocidente.Principais Variações:

ÁSIA/PACÍFICO: CHINA: +2,29%

EUROPA: ALEMANHA: +0,55% / ITÁLIA: - 0,20%

EUA: SP500: +1,06%¨ / NASDAQ: +1,28%

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Editor RuralNews
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TAGS: #Commoditites # soja
# milho # trigo # bolsa de Chicago # CBOT
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