HOME | AGRICULTURA | Commodities | Publicado em 03/12/2024
Após a desistência da candidatura do presidente Joe Biden e as declarações de Trump sobre possíveis reduções de taxas sobre produtos agrícolas exportados para a China, temos dois fundamentos no cenário político americano que trazem otimismo, especialmente para a soja. Isso acende a esperança de um possível aumento da demanda pela oleaginosa americana.
Vamos às cotações: a soja encerrou o dia com uma alta de 3,16% (32 cents/bu, cerca de R$3,92/sc), a maior alta em um dia desde 6 de maio de 2024, realmente um movimento muito impressionante! Seus derivados também registraram boas altas: o óleo de soja subiu 2% e o farelo de soja 2,91%. O trigo subiu 0,97% e o milho 2,50%.
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É interessante comentar que o clima no Leste Europeu também está influenciando o mercado de trigo e milho. Por lá, o clima anda muito quente e seco, o que deve atrapalhar o desenvolvimento dessas culturas. Na Ucrânia, já se fala em uma possível quebra de produção de cerca de 30%, o que retiraria aproximadamente 7 milhões de toneladas do volume total de exportação.
Aqui no Brasil, os preços do milho começam a melhorar e negociar em patamares mais altos. O baixo comprometimento de vendas visto nos meses anteriores começa a ganhar força, e a alta vista em Chicago ajuda a impulsionar esse movimento. Aproximando-se do fechamento, o contrato de setembro na B3 subiu 2,20%, elevando o preço do grão para R$60,50, máxima dos últimos 15 pregões.
Breve volta à economia mundial: nas bolsas europeias, o EURO STOXX 50 subiu 1,44%. Na Ásia/Pacífico, os mercados encerraram majoritariamente em queda, exceto a bolsa de Hong Kong que se valorizou 1,25%. Nas bolsas americanas, o SP500 subiu 1,10% e o NASDAQ 1,67%. No Brasil, o principal índice acionário, o IBOVESPA, subiu 0,26%.
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Desistência de Biden traz otimismo para o mercado de grãos na CBOT
As declarações do candidato Donald Trump sobre possíveis reduções de taxas sobre produtos agrícolas exportados para a China também animaram o mercado
Olá, amigos do Rural News! Estamos aqui para trazer diariamente o panorama de fechamento de mercado de grãos. Nesta segunda-feira os ânimos estão em alta para as cotações dos grãos na CBOT.Após a desistência da candidatura do presidente Joe Biden e as declarações de Trump sobre possíveis reduções de taxas sobre produtos agrícolas exportados para a China, temos dois fundamentos no cenário político americano que trazem otimismo, especialmente para a soja. Isso acende a esperança de um possível aumento da demanda pela oleaginosa americana.
Vamos às cotações: a soja encerrou o dia com uma alta de 3,16% (32 cents/bu, cerca de R$3,92/sc), a maior alta em um dia desde 6 de maio de 2024, realmente um movimento muito impressionante! Seus derivados também registraram boas altas: o óleo de soja subiu 2% e o farelo de soja 2,91%. O trigo subiu 0,97% e o milho 2,50%.
É interessante comentar que o clima no Leste Europeu também está influenciando o mercado de trigo e milho. Por lá, o clima anda muito quente e seco, o que deve atrapalhar o desenvolvimento dessas culturas. Na Ucrânia, já se fala em uma possível quebra de produção de cerca de 30%, o que retiraria aproximadamente 7 milhões de toneladas do volume total de exportação.
Aqui no Brasil, os preços do milho começam a melhorar e negociar em patamares mais altos. O baixo comprometimento de vendas visto nos meses anteriores começa a ganhar força, e a alta vista em Chicago ajuda a impulsionar esse movimento. Aproximando-se do fechamento, o contrato de setembro na B3 subiu 2,20%, elevando o preço do grão para R$60,50, máxima dos últimos 15 pregões.
Desistência de Joe Biden para concorrer à reeleição americana mexeu com os mercados
Breve volta à economia mundial: nas bolsas europeias, o EURO STOXX 50 subiu 1,44%. Na Ásia/Pacífico, os mercados encerraram majoritariamente em queda, exceto a bolsa de Hong Kong que se valorizou 1,25%. Nas bolsas americanas, o SP500 subiu 1,10% e o NASDAQ 1,67%. No Brasil, o principal índice acionário, o IBOVESPA, subiu 0,26%.
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