Chuva no final de setembro favoreceu a florada, mas Cepea alerta que o baixo volume ameaça o pegamento e a safra de 2026
Choveu nas principais regiões do cinturão citrícola na semana passada, e esse cenário ajudou a induzir flores em alguns talhões. Pesquisadores do Cepea, porém, alertam que o volume e a constância das chuvas continuam insuficientes para compensar o déficit hídrico registrado na maioria das praças.
Esse é um momento crucial para definir o potencial produtivo da próxima safra. Apesar das chuvas recentes, a previsão para os próximos dias indica apenas tempo quente, sem expectativa de precipitações expressivas na região citrícola de São Paulo e no Triângulo Mineiro.
De acordo com os pesquisadores do Cepea, esse contexto coloca o período de floração, que começou há pouco, em uma situação de risco. Agentes do setor consultados pela instituição demonstram preocupação. Eles avaliam que o baixo volume de chuva e os dias quentes podem prejudicar o pegamento e aumentar a queda de flores. Esse cenário, consequentemente, atrapalharia a safra de primeira florada do próximo ano, repetindo o que já ocorreu em 2025.