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Escolas do Campo tentam ressurgir dos escombros no RS

Além dos prejuízos materiais, professores, alunos e funcionários foram pessoalmente afetados, enfrentando danos em suas próprias residências e propriedades

Escolas do Campo tentam ressurgir dos escombros no RS

Foto do autor Redação RuralNews
09/07/2024 |

As adversidades climáticas extremas que afetaram o Rio Grande do Sul nos meses de maio e junho deixaram marcas profundas em diversas escolas técnicas agrícolas da região, conhecidas também como Escolas do Campo. Muitas dessas instituições sofreram danos consideráveis em suas infraestruturas, prejudicando não só a estrutura física dos prédios, mas também causando perdas significativas nos setores de ensino, produção e pesquisa.

Além dos prejuízos materiais, professores, alunos e funcionários foram pessoalmente afetados, enfrentando danos em suas próprias residências e propriedades. O cenário atual é de recuperação e reconstrução, com a comunidade escolar unida na tentativa de restaurar o ambiente educacional e produtivo.

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O presidente da Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea), Fritz Roloff, afirma que diante de toda esta situação de calamidade que o estado viveu, principalmente em algumas regiões onde houve inundação e deslizamentos, também as escolas do campo sofreram. Conforme o dirigente, muitas tiveram os seus acessos danificados, assim como os seus laboratórios naturais, que “são justamente as áreas agrícolas dos experimentos”. “Plantações foram totalmente perdidas”, pontua Roloff, entendendo a importância da comunidade na reconstrução dessas escolas.

A Escola Técnica Estadual Cruzeiro do Sul, localizada em São Luiz Gonzaga, região das Missões, terá a sua história marcada por muito tempo com os prejuízos provocados pelo temporal do dia 15 de junho, classificado por meteorologistas como uma microexplosão (quando a nuvem não suporta a quantidade de água e despeja muita chuva em pouco tempo).

Outra escola muito atingida pelos fenômenos climáticos foi o Colégio Agrícola Estadual Daniel de Oliveira Paiva (Cadop), de Cachoeirinha. O diretor Fabio Bialoglowka conta que a escola ficou 19 dias embaixo d’água. “Praticamente 90% da instituição foi atingida e dentro desse percentual, 95% da produção agrícola e dos animais foram perdidos", revela. Segundo ele, a direção não tinha noção de que poderia alagar dessa maneira, pois nunca havia acontecido. “Nenhum alerta foi feito para que pudéssemos nos preparar”, desabafa.

TAGS: #chuva # clima
# Rio Grande do Sul # alerta # Defesa Civil
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Editor RuralNews
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