Avicultura calcula suas perdas e prejuízo já beira os R$ 200 milhões

Levantamento foi apresentado pela Organização Avícola do Rio Grande do Sul juntamente com outras entidades
Vandré Dubiela
- Exclusivo Rural News
Publicado em 21/05/2024

A Organização Avícola do Rio Grande do Sul acaba de divulgar números preliminares da destruição causada pelas enchentes no setor avícola. Os prejuízos estimados são da ordem de R$ 182,9 milhões. O levantamento foi feito entre os dias 5 e 20 de maio.


Levantamento parcial aponta que ao todo, 279 mil aves sucumbiram às cheias
Levantamento parcial aponta que ao todo, 279 mil aves sucumbiram às cheias



Os dados foram compilados juntamente com a Associação Gaúcha de Avicultura e Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas. As perdas substanciais envolvem aves de corte e poedeiras, sem contar os reflexos na área de genética e ovos férteis.





Ao todo, 279 mil aves de corte sucumbiram às cheias, gerando perdas de R$ 2,87 milhões. Poedeiras, foram 150 mil aves, totalizando R$ 3,6 milhões. Sobre genética e ovos férteis, as enchentes atingiram 644 mil pintainhos de corte; 722.530 ovos férteis; 120.210 matrizes; 300 mil pintainhos de corte caipira e 100 mil de postura caipira. Além disso, foram afetadas a produção de 258.863 ovos e 266.892 eclosão de pintainhos. Na estrutura, as perdas são de R$ 4,4 milhões.





Outros prejuízos: além das perdas diretas em aves e estruturas, outros prejuízos totalizaram R$ 116,4 milhões, resultando em um prejuízo total estimado de R$ 182,9 milhões até 20 de maio de 2024.





Os danos estruturais foram descritos como perdas parciais e totais em cerca de 20 aviários, instalações de fabricação de ração inundadas, unidades de processamento de alimentos com maquinário e equipamentos destruídos, e quatro frigoríficos com operações interrompidas. Itens essenciais, como geradores, reservatórios de água, alimentadores, bebedouros e ninhos, também sofreram danos graves.






Sobre o autor Vandré Dubiela

Com mais de três décadas dedicadas ao jornalismo, iniciou a carreira no Jornal O Paraná, de Cascavel, passando pelas principais editorias. Conta com textos e fotografias publicados nos principais meios de comunicação nacional, entre os quais a Folha de São Paulo, Estado de S. Paulo, Gazeta do Povo e Revista Grid. Atuou ainda como produtor da TV Tarobá, afiliada da Band e como editor de portais de notícias. Também é autor do livro AREAC 50 anos – Pioneirismo na defesa e na valorização da agronomia paranaense. Nos últimos anos, se especializou em agronegócio, produzindo reportagens e artigos do gênero, inclusive trabalhos dedicados à OCEPAR (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná).
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