Prazo da Declaração de Rebanho em Goiás termina em 31 de dezembro

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) reforça que o prazo da 2ª Etapa da Declaração de Rebanho 2025 está perto do fim. Até 31 de dezembro (quarta-feira), o pecuarista deve acessar o Sistema de Defesa Agropecuário (Sidago) e atualizar os dados das propriedades localizadas nos 246 municípios goianos.

Nesse processo, o produtor informa nascimentos, mortes e a evolução dos rebanhos. A exigência inclui as espécies bovina, bubalina, equina, muar, asinina, caprina e ovina, além de aves e suínos de subsistência, animais aquáticos e abelhas. Por isso, a Agrodefesa orienta que o envio ocorra com antecedência, evitando problemas de última hora.

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Segundo o presidente da Agência, José Ricardo Caixeta Ramos, a Declaração de Rebanho tem papel central na defesa agropecuária estadual. Com esses dados, a Agrodefesa planeja e executa ações mais eficientes. Dessa forma, garante a sanidade dos rebanhos e fortalece o agro goiano. “Os pecuaristas atuam como parceiros e reconhecem essa importância. Por isso, reforçamos a atenção ao prazo final, que se encerra em 31 de dezembro”, afirma. As regras do procedimento constam na Portaria nº 564/2025 da Agrodefesa.

Além das informações básicas, o sistema exige dados complementares, conforme o tipo de rebanho. Nesse sentido, o produtor deve informar o mês de nascimento de todos os bovinos e bubalinos nascidos após a 1ª Etapa da Declaração de Rebanho 2025, realizada em maio. “A estratificação das bezerras de 1 a 12 meses representa um avanço relevante. Assim, conseguimos dimensionar esse grupo, que recebe ações sanitárias essenciais, como o combate à brucelose”, explica a gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Denise Toledo.

A Agrodefesa recomenda que o produtor realize a Declaração de Rebanho 2025, preferencialmente, de forma online, por meio do Sidago. No entanto, quem enfrentar dificuldades pode procurar uma unidade da Agência para realizar o procedimento presencialmente.

Além disso, em novembro, a Agrodefesa intensificou medidas para garantir a integridade das informações no sistema. Como resultado, lançou uma campanha para combater o uso de e-mails compartilhados no Sidago. A Agência identificou as contas irregulares e alertou os titulares no acesso ao sistema. Aqueles que não regularizaram a situação tiveram o acesso bloqueado a partir de 1º de dezembro.

Para restabelecer o acesso, o produtor deve procurar uma unidade da Agrodefesa ou entrar no sistema com as credenciais do GOV.BR. Por fim, a Agência orienta que o produtor não compartilhe seus dados de login. Caso terceirize a gestão do sistema, o prestador de serviço precisa cadastrar procuração e acessar o Sidago como procurador.

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