INÍCIO AGRICULTURA Bovinocultura

Mato Grosso bate recorde de exportações de carne bovina no primeiro trimestre

Mas o preço médio no 1º trimestre/24 reduziu 5,16% ante o 1º trimestre/23, e 17,06% ante 2022

Publicado em 09/04/2024

O Mato Grosso exportou, em março, 51,94 mil toneladas de carne equivalente carcaça(TEC), aumento de 25,78% em comparação com o mesmo período de 2023. Em relação ao 1º trimestre, foram embarcadas 154,68 mil toneladas, o maior volume para o período da série histórica.


A China seguiu como principal importadora da carne bovina de MT, com fatia de 43,19% (Foto: CNA)
A China seguiu como principal importadora da carne bovina de MT, com fatia de 43,19% (Foto: CNA)

Os números são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Entretanto, o preço médio pago pela tonelada exportada no 1º trimestre/24 reduziu 5,16% ante o 1º trimestre/23, e 17,06% comparado ao patamar de 2022.

A China seguiu como principal compradora da carne bovina de MT, com participação de 43,19% no volume exportado (redução de 3,10 p.p. ante o 1º trimestre/23).
Mesmo com o recuo no preço médio da tonelada exportada, o intenso ritmo dos embarques da proteína vermelha ao longo dos primeiros meses de 2024 sustentou os preços do boi gordo no estado, que poderiam ser ainda menores no período, devido ao alto volume de animais abatidos em Mato Grosso.

Volume de abates Influenciado pelo patamar recorde da presença de fêmeas nas indústrias, 2024 fechou o primeiro trimestre com maior volume nos abates para o período. Ao todo, foram abatidos 1,76 milhão de bovinos no 1º trimestre/24 em Mato Grosso (Indea-MT).

O valor é 30,88% superior ao do 1º trimestre/23 e o maior volume já registrado para o período, sendo 43,15% acima da média histórica, que é de 1,22 milhão de cabeças.
As fêmeas foram as principais propulsoras desse crescimento, com 951,15 mil cabeças abatidas no período, aumento de 44,56% no comparativo anual. Ainda, as fêmeas em idade reprodutiva, ou egt; 24 meses, representaram 76,32% do total de fêmeas abatidas no 1º trimestre, resultado do abate das fêmeas não emprenhadas na estação de monta.

A perspectiva para o 2º trimestre é de redução na participação de fêmeas nos abates do estado, visto que historicamente foram apenas seis vezes, em 21 anos, que a participação de fêmeas nos abates totais no 2º trimestre superaram o 1º trimestre (mesmo com o aumento sazonal nos abates em maio, em função do ajuste na lotação das pastagens).


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