CNA e Faemg alertam para risco da banana equatoriana
Entidades do agro pedem mais rigor nas importações para evitar a entrada do fungo TR4 e proteger a produção nacional de banana
CNA e Faemg defendem medidas mais rígidas para impedir que o fungo TR4 entre no país por meio da banana importada do Equador. Foto: CNA / Divulgação
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) alertaram sobre os riscos fitossanitários das importações de banana do Equador e defenderam regras mais rigorosas para controlar a entrada da fruta no país.
O tema foi discutido na quinta-feira (27) durante reunião da Câmara Setorial de Fruticultura do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A assessora técnica da CNA, Letícia Fonseca, destacou que o fungo Fusarium oxysporum f. sp. cubense – raça TR4 – representa uma ameaça à produção nacional. Ela explicou que a doença já apresenta foco identificado no Equador, mas ainda não recebeu reconhecimento oficial do país. Por isso, o governo equatoriano precisa formalizar a situação junto à agência de defesa fitossanitária brasileira. Assim, será possível avaliar os riscos de ingresso da doença e definir medidas de mitigação, incluindo a publicação de requisitos fitossanitários para importação.
Letícia ressaltou que é fundamental reforçar a inspeção, a certificação de origem e a rastreabilidade das bananas importadas. Essas ações protegem a produção nacional, garantem a segurança fitossanitária e mantêm a sustentabilidade econômica do setor.
A assessora técnica da Faemg, Mariana Marotta, e o produtor Lucas Colares também participaram da reunião. Durante o encontro, os participantes ainda discutiram o comércio internacional, estratégias para fortalecer a produção nacional e o uso de bioinsumos no setor.
