O Brasil se destaca por sua avicultura e exporta hoje para as principais regiões do mundo. De acordo com Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), somente no primeiro quadrimestre, as vendas internacionais do produto somaram US$ 2,1 bilhões. Nesse cenário, a GTFoods, uma das gigantes do setor avícola, embarca seu produto, atualmente, para regiões da Ásia, Oriente Médio, Europa, África, América do Sul e os países Cuba e México.
O diretor comercial da empresa, Merlin Machado, explica que cada país tem sua legislação de habilitação específica ou geral, em que entendem ser como suficiente para atender suas leis sanitárias. Além disso, cada região tem seu corte preferido: a China tem preferência pelos pés de frango e meio de asas, porém, estão abrindo o portfólio para outros cortes. O Japão consome coxa desossada. Na comunidade europeia, como um todo, há uma grande busca pelo filé de peito. No Oriente Médio, há um grande consumo de Griller, que é o frango em peso padrão, sem miúdos (pés e pescoço). “Cada país possui uma cultura diferenciada de consumo, por isso devemos respeitá-la e nos atentar em atendê-las”, explica Machado.
Além da preferência de cortes, essas regiões possuem exigências específicas sobre qualidade do produto, padrão de refilamento, embalagens específicas, constância de atendimento e sanidade. “Hoje, a avicultura brasileira atende todas exigências pois temos um controle sanitário muito eficiente. Um produto de primeira linha, com cortes diferenciados, que atendem a solicitação de cada país, com um padrão de qualidade acima de concorrentes no âmbito internacional”, destaca Merlin.
Habilitações
A GTFoods trabalha com duas plantas habilitadas para realizar exportações para China: a de Paraíso do Norte e de Maringá, ambas no Paraná. Atualmente, a empresa embarca seus produtos para cerca de 112 países o correspondente a 40% de sua produção. Do volume total exportado, 70% vai para a Ásia, e os 30% restantes dividem-se entre: Europa, Oriente médio, África e América.
“Essas habilitações foram frutos de investimentos específicos em adequações das plantas e uma série de medidas para responder às exigências destes mercados, que são muitas”, explica Merlin. “Continuamos na busca para entender a forma de consumo de acordo com cada cultura, para atendermos de forma adequada e com qualidade”, finaliza o diretor comercial da GTFoods.