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A Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) emitiram nesta quarta-feira (15/01) uma nota conjunta criticando os dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em seu 4º Levantamento da Safra de Grãos 2024/2025.
O documento foi assinado pelos presidentes Gedeão Pereira e Alexandre Velho. Segundo as entidades, o governo federal já havia tentado manipular dados que acarretaria uma despesa de R$ 7,2 bi aos cofres públicos ao disseminar a falsa informação de que faltaria o produto nas prateleiras do Brasillogo após as chuvas que acarretaram o maior desastre da história do estado gaúcho,
As entidades ainda demonstrarampreocupação com as recorrentes desinformações divulgadas pelo governo federal, que segundo elas, são baseadas em um viés ideológico e que prejudicam não apenas os produtores rurais do Rio Grande do Sul, maior produtor do cereal, mas toda a cadeia produtiva, culminando nos consumidores de todo o país.
Para a Conab e Farsul, os números apresentados no relatório entidades contrapõem as informações disponibilizadas pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), que realiza levantamento sobre o setor há décadas. Para os dirigentes das entidades, a Conab estásuperestimando a produção de arroz com o intuito claro deintervir nos preços do cereal, o que pode causar mais problemas para produtores,indústrias, varejistas e, principalmente, consumidores.
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De acordo com o Instituto Rio Grandende do Arroz (IRGA),órgão que, diferentemente da Conab, realiza levantamentos de campo e o faz porvárias décadas, a área plantada efetivamente cresceu em relação à 2024, mas 2,69% e não 9,7%, como erroneamente está sendo informado pela Conab. "Emborapareça pouco, esse erro pode custar bilhões de Reais ao país", ressalta a nota oficial.
"Cabe lembrar que no ano passado o governo brasileiroestava disposto a desperdiçar R$ 7,2 Bilhões para compra de arroz importado, como intuito de ser vendido com preço tabelado e abaixo do custo de produção, sob aalegação que faltaria oferta para o consumidor interno", afirma a nota oficial.
Segundo o documento, "foi afirmado de maneiraclara, que não faltaria arroz e não faltou, em nenhum supermercado do Brasil,nenhum dia e nem por um minuto, apesar do pânico causado na população pelopróprio governo" . Para as entidades, a Conab "continua distribuindoinformações que se alinham aos interesses ideológicos, mas que divergem darealidade observada".
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Federarroz e Farsul criticam números da safra divulgados pela Conab
A Farsul e a Federarroz emitiram nota conjunta afirmando que dados da Conab sobre a produção de arroz no Brasil estão errados, possuem viés ideológico e prejudicam produtores rurais e cadeia produtiva
Publicado em 15/01/2025 | 15:31:00
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O documento foi assinado pelos presidentes Gedeão Pereira e Alexandre Velho. Segundo as entidades, o governo federal já havia tentado manipular dados que acarretaria uma despesa de R$ 7,2 bi aos cofres públicos ao disseminar a falsa informação de que faltaria o produto nas prateleiras do Brasillogo após as chuvas que acarretaram o maior desastre da história do estado gaúcho,
As entidades ainda demonstrarampreocupação com as recorrentes desinformações divulgadas pelo governo federal, que segundo elas, são baseadas em um viés ideológico e que prejudicam não apenas os produtores rurais do Rio Grande do Sul, maior produtor do cereal, mas toda a cadeia produtiva, culminando nos consumidores de todo o país.
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Para a Conab e Farsul, os números apresentados no relatório entidades contrapõem as informações disponibilizadas pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), que realiza levantamento sobre o setor há décadas. Para os dirigentes das entidades, a Conab estásuperestimando a produção de arroz com o intuito claro deintervir nos preços do cereal, o que pode causar mais problemas para produtores,indústrias, varejistas e, principalmente, consumidores.
De acordo com o Instituto Rio Grandende do Arroz (IRGA),órgão que, diferentemente da Conab, realiza levantamentos de campo e o faz porvárias décadas, a área plantada efetivamente cresceu em relação à 2024, mas 2,69% e não 9,7%, como erroneamente está sendo informado pela Conab. "Emborapareça pouco, esse erro pode custar bilhões de Reais ao país", ressalta a nota oficial.
Entidades afirmam que a área plantada efetivamente cresceu 2,97% em relação à 2024 e não os 9,7% divulgados pela Conab
"Cabe lembrar que no ano passado o governo brasileiroestava disposto a desperdiçar R$ 7,2 Bilhões para compra de arroz importado, como intuito de ser vendido com preço tabelado e abaixo do custo de produção, sob aalegação que faltaria oferta para o consumidor interno", afirma a nota oficial.
Segundo o documento, "foi afirmado de maneiraclara, que não faltaria arroz e não faltou, em nenhum supermercado do Brasil,nenhum dia e nem por um minuto, apesar do pânico causado na população pelopróprio governo" . Para as entidades, a Conab "continua distribuindoinformações que se alinham aos interesses ideológicos, mas que divergem darealidade observada".
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