Produtores de algodão devem eliminar plantas e resíduos para evitar pragas e proteger a produtividade em SP
O Vazio Sanitário da cultura do algodão na Região II de São Paulo começa nesta quarta-feira, 10 de setembro, e vai até 10 de novembro. A Resolução nº 30/2024 da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) estabelece a medida para controlar o bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis). Durante esse período, os produtores devem manter suas áreas livres de plantas e resíduos da cultura.
Para garantir a eficácia do vazio sanitário, o produtor precisa eliminar completamente a cultura, destruindo as soqueiras e observando possíveis rebrotes, já que se trata de uma espécie perene e de difícil destruição. Além disso, a execução correta dessas ações ajuda a controlar melhor a praga.
O bicudo-do-algodoeiro causa danos em diferentes partes da planta. Ele perfura os botões florais para se alimentar e depositar ovos, provocando a queda das flores. Durante a frutificação, quando as populações da praga são maiores, os insetos atacam as maçãs, consumindo fibras e sementes, o que reduz significativamente a produtividade.
Além de cumprir o vazio sanitário, o cotonicultor paulista deve cadastrar suas áreas de produção de algodão no sistema GEDAVE. O proprietário, arrendatário ou ocupante precisa informar a data de plantio em até 15 dias após o término do plantio. Assim, o controle e monitoramento da cultura se tornam mais eficientes, protegendo a produção.