Jundiaí (SP) – Produtores de uva de Jundiaí e região têm um encontro marcado com a tecnologia de aplicação de agroquímicos no próximo dia 8. Um workshop, que ocorre no Centro de Frutas do IAC, ancorado em conteúdos teórico e prático, capacitará agricultores e profissionais da viticultura ao uso correto, seguro e sustentável de pulverizadores utilizados na aplicação de produtos para controle de pragas, doenças e plantas invasoras. O evento é uma realização do Programa Jundiaí Lugar de Alimento Seguro por meio do projeto Aplique Bem, liderado pelo CEA – Centro de Engenharia e Automação, do IAC de Jundiaí.
De acordo com o diretor do CEA e coordenador do Aplique Bem, pesquisador científico Hamilton Ramos, o workshop será dividido em agendas teórica e prática. “O objetivo é auxiliar ao produtor de uva a adequar seu sistema de pulverização a um modelo tecnológico sustentável. Com isso, ele cria condições para reduzir custos, desperdícios e entregar uva de qualidade superior ao mercado em geral e à população de Jundiaí”, resume Ramos.
Conforme Ramos, o conteúdo do workshop abrange desde princípios básicos de segurança, atrelados ao manejo de defensivos agrícolas, até procedimentos técnicos de regulagem e calibração de pulverizadores, para o produtor de uva obter produtividade, rentabilidade, sustentabilidade e controle eficaz de pragas, doenças e daninhas.
“Tratamos da regulagem de pulverizadores agrícolas, do funcionamento de acessórios, como bicos de pulverização, manômetros e filtros; da proteção do trabalhador rural com equipamentos de proteção individual (EPI). Também incentivamos mudanças de comportamentos capazes de transferir ganhos, em produtividade e sustentabilidade, à produção da uva”, acrescenta Ramos.
Inédito na região e gratuito, o Programa Jundiaí Lugar de Alimento Seguro une a Associação Agrícola, a prefeitura local, a empresa UPL e o CEA-IAC, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP.
“O uso correto da tecnologia no campo transfere benefícios diretos à população jundiaiense. Boas práticas entregam alimentos seguros para consumo, evitam riscos de contaminação ambiental de propriedades e a exposição de agricultores e trabalhadores a agentes químicos, estes necessários à produtividade de cultivos e ao abastecimento”, finaliza Hamilton Ramos.