Os preços da soja seguem em alta nos futuros de Chicago – neste momento, manhã de terça-feira, mais 11 cents, a U$ 14,95/agosto. Ontem houve ganhos entre 13 e 14 cents nos principais vencimentos.
Mesmo com melhora na qualidade das lavouras, devido às recentes chuvas, os investidores continuam apostando em compras, diante do cenário climático, que indica a possibilidade de tempo seco na virada de julho para agosto. A soja também é ajudada pela alta dos mercados paralelos de trigo e milho que, por sua vez, são suportados pela saída da Rússia do acordo para escoamento da safra ucraniana.
No fim da tarde de ontem, o USDA informou que as lavouras de soja apresentaram melhora de quatro pontos percentuais na categoria bom/excelente, somando, agora, 55%, ante 51% da semana passada. No mesmo ponto do ano passado, o índice era de 61%.
Quanto ao estágio, 56% estão em floração, ante 46% da mesma semana de 2022; 20% já entraram em formação de vagens, contra 13% de um ano atrás.
As exportações brasileiras de soja somam até agora, neste mês de julho, 6,23MT. Na temporada, iniciada em fevereiro, o volume acumulado alcança 68,3MT, ante 54,5MT do mesmo período do ano passado. A meta para este ciclo prevê embarques de 94,0MT, cerca de 16,0MT acima do último ano.
Os preços no mercado doméstico se apresentam mais atrativos – no melhor ponto em meses. De qualquer maneira, os ganhos em Chicago ainda são limitados pelos prêmios e câmbio. Prêmios no spot nos principais portos brasileiros, são indicados na faixa de menos 100/50.