Os contratos negociados com soja iniciaram essa terça-feira, 30/05, em queda de 16 cents nos futuros de Chicago (CBOT), a U$ 13,21/julho. Ontem, feriado (Memorial Day) nos EUA, não houve pregão.
De acordo com o analista de mercado, Camilo Motter, da Corretora Granoeste de Cascavel/PR, a semana abre com cotações pressionadas pelo mau humor do mercado financeiro, por queda nos preços do petróleo e demanda comedida. Na semana anterior houve ganhos superiores a 2%.
Além da grande oferta brasileira, a perspectiva de boa evolução da safra norte-americana também deixa o mercado acomodado. As previsões indicam retorno das chuvas para extensas áreas de cultivo dos EUA.
Logo mais, no fim da tarde, o USDA vai divulgar uma nova atualização sobre o ritmo do plantio, que deve ultrapassar os 80%. Na segunda-feira da semana passada estava em 66%.
O comportamento climático nos campos do Meio Oeste será o foco central da evolução dos preços pelos próximos 90 dias. Não se descarta boas oportunidades para venda. Por certo haverá muita movimentação, com boletins em direções opostas e muitos boatos. Os fatos, no entanto, é que irão colocar as coisas no devido lugar.
Já no mercado doméstico, os preços voltam a ser pressionados. Embora o câmbio, em alta, limite as perdas. Com a finalização da colheita, os produtores passam a adotar uma postura mais restritiva em relação à oferta.
A esperança é de que o fundo do poço tenha sido alcançado e que eventuais percalços na evolução da safra norte-americana promovam, no decorrer, suporte para os preços. Prêmios no spot são indicados na faixa entre --55/-40.