Os contratos negociados com soja nos futuros de Chicago operam em leve alta, a U$ 14,83/janeiro neste momento, manhã de quinta-feira. Ontem o mercado fechou praticamente estável.
De um lado, a demanda vem se fortalecendo depois que a China abrandou as medidas de combate à covid, permitindo que a economia ganhe melhor ritmo. O comportamento do clima na América do Sul, notadamente no sul do Brasil e na Argentina, é motivo de preocupações e deve manter os participantes em constante monitoramento, mesmo na calmaria do fim de ano.
Por outro lado, o mercado segue atento em relação aos desdobramentos da economia global diante do possível cenário de recessão. Depois de forte queda nos últimos 30 dias, os preços do petróleo encontraram um piso nesta semana e começaram a reagir; hoje operam na faixa entre U$ 77,00 e U$ 83,00 nas bolsas de Nova Iorque e Londres – dependendo da qualificação.
O USDA acaba de informar que, na última semana, foram vendidas para o exterior 2,94MT de soja. Na temporada, o volume chega a 41,8MT, ante 40,0MT do mesmo intervalo do ciclo passado. Os embarques somam 23,0MT, contra 25,4MT do mesmo período do ano anterior.
Internamente, a formação do preço segue na gangorra entre dólar e CBOT, com pouca variação nas indicações de compra. A expectativa de preços em alta na entressafra foi bastante frustrada, uma vez que a indústria vem contando com boa disponibilidade e se apresenta pouco agressiva nas aquisições. Prêmios no spot são indicados na faixa de 180/220 e, para fevereiro, entre 65/75.
Indicações de compra na faixa entre R$ 178,00/180,00 no oeste do estado; entre R$ 186,00/187,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local de embarque.