Os preços da soja operaram em queda nos futuros de Chicago nessa manhã de quarta-feira, 14/06, com menos 7 cents, a U$ 13,91/julho. Ontem, impulsionado pela queda de qualidade das lavouras norte-americanas, os preços tiveram forte impulso e chegaram a registrar ganhos superiores a 40 cents, com a posição presente voltando ao patamar acima dos U$ 14,00/julho. No final, houve certa pressão de venda e os ganhos ficaram na faixa entre 25 e 30 cents.
De acordo com o USDA, 59% das lavouras dos EUA se encontram em boas/excelentes condições. Houve queda de 3 pontos percentuais no comparativo com a semana anterior. Já, no comparativo com a mesma data do ano passado há uma perda de 11 pontos na qualidade das lavouras. Quando as áreas tidas como boas/excelentes eram avaliadas em 70%.
As lavouras acabam de ser semeadas. O início de estação está sendo desafiador. Uma onda de chuvas segue percorrendo a região produtora. De acordo com o analista de mercado Camilo Motter, da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR essa é a melhor frente em meses. Porém, as projeções indicam que muitas áreas podem ficar sem os volumes adequados e até serem esquecidas. Alguns dos principais estados contavam, neste início de semana, com algo como 30% e 40% de suas áreas sob alguma forma de seca.
Internamente, de maneira geral, a comercialização segue em ritmo lento. Muitos produtores, depois da intensa pressão vivida nos últimos meses, passaram a adotar uma postura restritiva, apostando em percalços na evolução da safra norte-americana.