Com margens cada vez mais apertadas, o produtor rural brasileiro se vê diariamente enfrentando o desafio de aumentar sua lucratividade diante de insumos e custos mais onerosos. Esse cenário exige criatividade e adoção de novas tecnologias. A rentabilidade da agricultura depende de técnicas corretas, trabalho e principalmente equipamentos de última geração. A empresa cascavelense Injediesel oferece ao produtor rural uma solução para otimizar seu maquinário, trazendo mais rentabilidade, agilidade e menos gastos com combustível: a reprogramação eletrônica dos motores a diesel das colheitadeiras e tratores e pick-ups. A tecnologia européia é aplicada aqui graças a uma parceria com uma empresa italiana líder em reprogramação eletrônica de motores a diesel com injeção eletrônica. Com cerca de 80 revendedores em todo o Brasil, a Injediesel também atua nos países do Mercosul, como Paraguay, Bolívia, Argentina e Uruguai .
“Nossos modernos equipamentos conseguem ler a central eletrônica de todos os maquinários agrícolas (colheitadeiras, tratores, entre outros) com injeção eletrônica, via software”, afirma Anderson Nascimento, o “Andinho” , diretor da empresa. Ele explica que essa leitura proporciona a reprogramação dos parâmetros do motor, visando o aperfeiçoamento dos mapas do módulo de injeção de combustível. “Assim conseguimos melhorar as características originais do software padrão, resultando em ganho de potência e um torque com maior elasticidade em todas as faixas de rotação da máquina”, detalha Andinho.
A empresa garante maior potência, desempenho, rentabilidade e economia e ganhos em produtividade. André Valério do Nascimento, da equipe técnica da Injediesel ressalta que o motor pode ter um ganho de 35% de potência e pode gerar uma economia superior a 15% de óleo diesel. Segundo ele, não é necessária manutenção e os técnicos vão até o local para realizar a reprogramação, que dura em média apenas uma hora para ser feita. “A reprogramação eletrônica é uma ótima opção para quem quer ter uma máquina mais potente e econômica”, garante.
Segundo André, em média o gasto com uma colheitadeira na colheita é de 40 litros de diesel por hora. Com a reprogramação, o consumo cai para 30 litros, o que representa uma redução de 25% no consumo do combustível ou uma economia de 80 a 100 litros de diesel por dia. “Fora a potência do motor, que fica mais forte”, diz “Em uma safra, o produtor rural já recupera muito mais que o valor investido”, complementa.
EFICIÊNCIA COMPROVADA
O agricultor Zeca Zardo, proprietário de 800 hectares em Cascavel e mais três áreas no Mato Grosso do Sul, é um dos clientes satisfeitos da Injediesel. “Conheço a empresa há bastante tempo. É uma empresa familiar, com muita credibilidade, onde você pode sempre conversar direto com o responsável”, afirma. Zardo fez a reprogramação das suas colheitadeira, tratores e caminhonetes. “O que notei foi que as máquinas ficaram mais econômicas e produtivas”, completa. Ele cita como exemplo um trator que puxava um subsolador a 6 km/h gastando em média 40 litros de óleo. Após e reprogramação, a mesma máquina passou a puxar o mesmo subsolador a 9 km/h e gastando em média 32 litros de óleo. “Então é uma diferença muito grande na economia e a produtividade”, comemora.
No caso da colheitadeira, por exemplo, Zardo tinha problemas principalmente no trigo por falta de potência. Com o serviço da Injediesel, resolveu o problema. “Parece até outra colheitadeira e, dependendo da massa da colheita, a economia de combustível chega a 10%. A potência dobrou na colheita do trigo, passando de 3km/h para 6km/h. E essa velocidade é muito importante quando você tem uma janela de colheita muito apertada”, diz. Zardo afirma que em áreas de 200/500 hectares de soja seco, exige-se uma máquina que dê o máximo de aproveitamento possível, que só é alcançado com a reprogramação de motor. “Além disso, não é algo caro, acessível a qualquer produtor”, ressalta.
Zeca Zardo afirma que a reprogramação é uma tecnologia segura. Ele tem a colheitadeira e três tratores reprogramados e nunca teve problemas com quebra ou de afetar outra parte da máquina como transmissão. “É mais fácil você ter problemas com uma máquina que você exige demais dela por ter pouco potência do que com uma máquina que tenha potência de sobra, que não trabalha forçando o motor”, afirma. “Eu prefiro comprar um trator de 200CV e reprogramar para 250CV do que comprar um de 250CV, que é muito mais caro. Hoje o HP de um trator vai estar em torno de quase 2 mil reais. Tenho um trator no Mato Grosso do Sul de 250CV ele faz o mesmo serviço do que o meu de 200CV reprogramado”, ressalta.
Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil