As pastagens no Noroeste do Paraná estão sofrendo ataque intensos por lagartas desfolhadoras desde dezembro de 2021. Elas reduzem na quantidade e na qualidade da forragem, com reflexo direto na produção de carne e leite, que resulta em prejuízo aos produtores.
A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná) e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) publicaram uma nota nesta quinta-feira (03) onde alerta que “Neste momento, é importante os produtores seguirem as orientações de nossos técnicos para conter o surto, mas é preciso também olhar para o futuro com preparo adequado do solo, que possibilite plantas resistentes e mais viçosas, além do manejo adequado e constante de pragas”, afirma o secretário de agricultura do Paraná Norberto Ortigara.
Os técnicos recomendam que “caso seja detectada uma grande infestação de lagartas em determinada área, o rebanho seja concentrado nesse pasto, com o objetivo de consumir rapidamente a forragem e evitar maiores perdas. Contudo deve-se respeitar a altura de manejo recomendada para cada espécie forrageira, observando a altura de resíduo adequada, que permita o rebrote rápido e evitando a degradação do pasto”, alertam.
São nas regiões mais quentes do Paraná, como Norte e Noroeste, que o clima influencia para o encurtamento do ciclo de vida das lagartas. As lagartas geralmente atacam primeiro as gramas, como o capim coast-cross, capim tifton-85 e a grama-estrela.