Em sua jornada para promover, desburocratizar e ampliar o acesso do produtor rural a novas fontes de recursos e modalidades de financiamento, em particular do mercado privado e de capitais, a agrofintech CREDITARES já aprovou, em pouco mais de um ano, mais de R$ 250 milhões em operações de crédito agrícola. Em processo de expansão, a empresa lançou neste ano a plataforma digital Agro Open Bank. Conectando o produtor em busca de financiamento a mais de 30 instituições dispostas a fornecê-lo.
Na ferramenta, o produtor se cadastra gratuitamente, passando a ter acesso a diversas simulações de crédito de bancos, cooperativas, fundos de investimento, fintechs. Além das modalidades como CRAs, Fiagros, consórcios, opções em dólar para custeio, compra de maquinário, linhas para comercialização, estocagem, entre outras. Ao mesmo tempo, com base no cpf/cnpj do produtor, automaticamente a plataforma faz uma captura de dados em mais de 50 bases públicas e privadas, roda uma análise de crédito, que engloba às mais diversas variáveis [financeira, operacional, ambiental, fundiária, trabalhista, social], criando uma nota de risco personalizada, que será consultada por quem concede o financiamento.
"Aumentamos as possibilidades para o produtor, que passa a ter acesso rápido e seguro não só ao recurso equalizado, mas sobretudo a novas fontes de financiamento no mercado privado e de capitais, com taxas atrativas, prazos mais extensos, maiores limites e facilidade de contratação. Simultaneamente, entregamos informações e dados fidedignos, que dão mais confiança, previsibilidade e transparência à operação para quem empresta", afirma o CEO da Agro Open Bank, José Corral, que acrescenta: "o rating do produtor criado pela plataforma, na prática, funciona também para que revendas de insumos, concessionárias de máquinas agrícolas, tradings, seguradoras, o mercado de fornecedores do agro em geral possa consultá-lo e assim avaliar melhor as condições de uma eventual negociação".
Nesta esteira tecnológica, caso o produtor decida seguir em frente para captar o recurso, ele tem duas opções: ou faz direto pelo aplicativo, ou tem a oportunidade também de contar com a assessoria financeira do time de especialistas da CREDITARES chamados de Agro Bankers.
Os Agro Bankers são pessoas e empresas, como por exemplo, escritórios de investimentos, projetistas de crédito, consultores agropecuários, contadores, advogados, representantes comerciais, que tenham uma carteira de clientes no agro e que – ao se credenciar a Creditares - recebem treinamento em mercado financeiro agro e passam a contar com todo expertise e tecnologia da empresa para oferecer as melhores opções para os seus clientes. “Temos a estimativa de fecharmos 2023 com mais de 100 Agro Bankers”.
O executivo destaca que está em curso uma profunda transformação na agenda do crédito rural, onde o recurso oficial do Plano Safra está cada vez mais disputado e escasso, o que torna cada vez mais necessário conectar os produtores a novas fontes de financiamento. "Estima-se que sejam necessários em torno de R$ 900 bilhões para custear uma safra Brasileira, mas o crédito oficial supre cada vez menor percentual desta cifra."
Neste cenário de transformação, explica Corral, o advento do formato de open banking, homologado pelo Banco Central, foi uma evolução significativa também para o agro, já que o compartilhamento de informações de maneira rápida, segura e confiável entre clientes e instituições financeiras encurta a jornada de captação e ao mesmo tempo melhora a qualidade das informações necessárias para a boa análise de risco de crédito.
No agro, acrescenta o executivo, além das informações financeiras, a análise de crédito também requer compreensão sobre o patrimônio em imóveis rurais, as atividades e riscos agronômicos e socioambientais, além de uma série de outros critérios que a plataforma captura automaticamente e facilita o processe de análise. "O fato é que informações organizadas e confiáveis da atividade rural e da vida financeira dos produtores ganham maior peso na jornada de obtenção de melhores condições de prazo, limites e taxas para captação de recursos."
E é justamente neste ponto que a plataforma Agro Open Bank atua por meio de sua tecnologia, que captura, analisa e valida os dados da atividade agrícola, entregando informação útil a quem libera os recursos para melhor tomada de decisão em relação às condições de financiamento, que serão ofertadas ao produtor rural.
“Tudo isso acontece via sistema, obviamente dentro da LGPD e normas de segurança de dados. O grande vilão do crédito no agro é a assimetria de informações que faz com que os agentes financeiros não consigam avaliar bem o risco do tomador e, por isso demoram, exigem muitas garantias e burocracia. Estamos transformando isso. Com a Agro Open Bank, quem concede crédito para os produtores, seja financeiro ou comercial, consegue reduzir em 80% o tempo e esforço para rodar análises de crédito, podendo assim vender mais com mais segurança."
