O milho foi negociado com valores em queda na Bolsa de Chicago (CBOT), nesta quinta-feira, 29/12, em sintonia com as perdas do trigo e os investidores realizando lucros após as três rodadas anteriores de ganhos.
A queda no valor do petróleo contribui para o tom baixista do cereal, assim como a persistente concorrência das exportações brasileiras. Nesse sentido, nas três primeiras semanas de dezembro, o Brasil despachou 5.235.128 toneladas de milho, segundo relatório divulgado pelo Ministério do Comércio Exterior.
Isso está em linha com a expectativa da Associação Nacional dos Exportadores de Grãos (ANEC), de atingir exportações de 6,19 milhões de toneladas no último mês do ano, contra 5,40 milhões em novembro. “O país caminha para fechar o ano com uma exportação recorde de milho de 43,53 milhões de toneladas, após um bom desempenho na segunda safra 2021/2022 e demanda adicional no mercado externo causada pela guerra na Ucrânia e mais recentemente devido à a abertura da China ao milho do Brasil”, destaca a ANEC.
Por outro lado, vale lembrar que permanecem os motivos que deram firmeza ao mercado nas rodadas anteriores, ou seja, o déficit hídrico persiste em boa parte da Argentina agrícola e no Rio Grande do Sul, no Brasil.
Fonte: T&F Consultoria Agroeconômica, especial para o Portal Rural News