Os agricultores paranaenses deram a largada para o plantio da segunda safra 2023/2024 de milho. As primeiras lavouras foram implantadas em pouco mais de 1,6 mil hectares na região Sul do Estado.
Conforme o Boletim de Conjuntura Agropecuária do
Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), divulgado em 4 de janeiro, o plantio da safrinha de milho deve se intensificar a partir da segunda quinzena do mês, tão logo inicie a colheita da soja.
A previsão do é que os 2,4 milhões de hectares resultem numa produção de 14,4 milhões de toneladas. A primeira safra do grão, cuja colheita ocorre de forma incipiente, está estimada em 3 milhões de toneladas.
SOJA
A projeção para a colheita das lavouras de soja no ciclo 2023/2024 é de 21,7 milhões de toneladas. Apesar dos problemas climáticos enfrentados em dezembro, 86% dos 5,8 milhões de hectares plantados com a oleaginosa estão em boas condições, 13% apresentam condição mediana e 1% está ruim.
FEIJÃO
A colheita da primeira safra de feijão do Paraná saltou de 15% para 40% em relação ao penúltimo levantamento do Deral. O tempo firme acelerou o trabalho nas lavouras, que já resultam em 70 mil toneladas do grão.
“O produto retirado do campo tem sido bastante disputado no mercado, tendo em conta que o preço da saca de feijão preto voltou a superar os R$ 300 neste início de ano e o preço do feijão carioca (cores) está muito próximo desse patamar”, aponta o relatório.
Em dezembro, os preços recebidos pelo produtor também fecharam em alta, na comparação com novembro. De acordo com o boletim, os produtores receberam, em média, R$ 284,33 por 60 kg do feijão de cor (+22%) e R$ 307,85 pelo preto (+10%).