Milho recua com pressão do USDA, que elevou área e estoques nos EUA, enquanto Conab aumenta estimativa da safra brasileira.
O milho recua no mercado diante de um cenário de maior oferta.O relatório do USDA, que apontou aumento da área cultivada nos Estados Unidos e elevação expressiva da colheita e dos estoques finais, explica o mau momento.
Na B3, o contrato setembro é negociado a R$ 64,45, contra R$ 64,84 do fechamento anterior. Novembro opera a R$ 66,60, ante R$ 66,95 da sessão passada.
No Brasil, a Conab prevê safra de 137,0 milhões de toneladas, aumento de 5,0 milhões sobre julho. No ciclo anterior, foram 115,5 milhões de toneladas. As exportações devem alcançar 40,0 milhões de toneladas, quatro milhões acima da estimativa anterior, e superar as 38,5 milhões de 2023/24.
O consumo interno está projetado em 90,3 milhões de toneladas, contra 84,0 milhões da temporada passada. Os estoques finais devem somar 10,3 milhões de toneladas, frente a 1,85 milhão do ciclo anterior.
De acordo com a Granoeste Corretora, no oeste do Paraná, as indicações de compra variam de R$ 55,00 a R$ 58,00. Em Paranaguá, os preços estão entre R$ 62,00 e R$ 65,00, dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também da localização do lote.
O câmbio opera em leve alta, cotado a R$ 5,41, após fechar a sessão anterior em R$ 5,40.