Mercado de milho já diminuiu o consumo após novos lockdowns na China. Além disso, clima na América do Sul permite avanço no plantio, mas também é propícia para crescimento de plantas indesejadas.
Os contratos de milho em Chicago operam no campo positivo nesta manhã de terça-feira (22/11), com ganhos de 3 cents, a U$ 6,63/dezembro. Eles fecharam com queda de 8 pontos/dezembro, pressionados pelas perdas no petróleo e pela fraca demanda. A BMF opera em R$ 89,30/janeiro (+0,60%) e R$ 92,60/março (+0,50%).
Em divulgação feita pelo USDA na tarde de ontem, a colheita de milho nos EUA chega a 96%, ante 93% da semana anterior, 94% do ano passado e 90% de média; ou seja, está praticamente finalizada.
Nem tudo, no entanto, é perfeito. Em cerca de um quarto da região produtora de soja e milho no Brasil, o clima se apresenta quente e seco; porém, há previsões de chuva nesta semana para algumas dessas áreas. Na Argentina, avalia-se que o estresse hídrico pode chegar a 35% – na porção mais a leste do país.
De acordo com a SECEX, as exportações de milho brasileiro, até aqui, em novembro, somam 3,5MT, contra 2,4MT de todo o mês novembro do ano passado. No acumulado da estação, iniciada em fevereiro, já são 32,7MT, ante 14,5MT do mesmo intervalo da temporada anterior.
Preços domésticos seguem postados nos níveis de paridade de exportação. Por esta razão, toda a atenção é dada para as nuances altistas do Dólar, notadamente pelas perspectivas de aumento dos gastos públicos pelo próximo governo.
Indicações de compra na faixa entre R$ 84,00/84,50 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 91,00/93,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.
Dólar opera estável, a R$ 5,32. Ontem, fechou em R$ 5,312.