Depois do feriado de ontem, os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago (CBOT) reabrem com ganhos de 5 e 7 pontos nos primeiros vencimentos, a U$ 4,91/setembro. No último pregão, o fechamento ficou praticamente estável. Na BMF, julho opera em R$ 53,60 (-0,2%) e setembro em R$ 56,00 (-0,9%).
De acordo com o USDA, a qualidade das lavouras de milho apresentou ligeira melhora ao longo da última semana. Subindo um ponto em relação à semana anterior, somando, agora, 51% na categoria bom/excelente, ante 50% de sete dias atrás. O mercado já esperava esta melhora. No mesmo ponto do ano passado, o percentual era de 64%. Em relação ao estágio, 8% das plantas estão na fase de floração, ante 7% do ano passado e 9% de média histórica.
Conforme levantamento da CONAB, a colheita de milho safrinha, em nível de Brasil, atinge 20%, avanço de 9 pontos na semana; no mesmo ponto do ano passado o índice era de 28%.
De acordo com o DERAL, a produção de milho safrinha no estado do PR é estimada em 13,8MT, ante 13,2MT da temporada anterior. As lavouras se dividem entre as fases de: floração, 3%; frutificação, 65% e maturação, 32%. As condições são: boas, 82%; regulares, 15% e ruins, 3%.
De acordo com o analista de mercado, Camilo Motter, da Corretora Granoeste de Cascavel/PR com o avanço da colheita e com o aumento da disponibilidade, os preços internos ficam dependentes das cotações internacionais, resultantes da equação entre CBOT, câmbio e prêmios. Por esta razão, as oscilações nestas variáveis terão influência direta na formação do preço, inclusive nas negociações para o consumo interno. O monitoramento sobre o comportamento do clima nos campos do Meio Oeste será fundamental daqui para frente.