Com preços em queda, o milho foi negociado em Chicago devido às chuvas que caíram no fim de semana em regiões agrícolas da Argentina; devido à queda do petróleo e à desvalorização do real frente ao dólar, que melhora a competitividade das exportações brasileiras, em detrimento dos Estados Unidos.
O limite das perdas é imposto pelo fato de que, apesar das chuvas mencionadas, grandes áreas agrícolas argentinas continuam precisando de água para reverter o prolongado déficit hídrico. Algo semelhante ocorre no Rio Grande do Sul onde, segundo a Conab, a distribuição irregular das chuvas manteve o déficit hídrico das lavouras em grande parte do Estado, o que é fundamental para a primeira safra do milho brasileiro. Além disso, o Instituto Nacional de Meteorologia previu que a restrição hídrica persistirá pelo menos até o início da próxima semana, principalmente no extremo oeste do estado brasileiro.
Em seu relatório semanal de fiscalização dos embarques americanos, o USDA levantou hoje os embarques de milho em 667.010 toneladas, abaixo das 922.142 toneladas do relatório anterior e próximo ao mínimo previsto por empresas privadas, numa faixa que passou de 650 mil a 900 mil toneladas.
Fonte: T&F Consultoria Agroeconômica, especial para o Portal Rural News