Após as perdas das cinco sessões anteriores, o milho foi negociado com leves altas e baixas em Chicago. Entre os fatores que influenciam os preços, pelo lado baixista, destaca-se o relatório semanal das exportações americanas, visto que nele o USDA levantou hoje as vendas de milho para 2022/2023 em 319,2 mil toneladas, abaixo das 781,6 mil toneladas do relatório. a faixa esperada pelos operadores, entre 400.000 e 1.000.000 toneladas. O México, com 145,1 mil toneladas, foi o principal comprador.
Enquanto as chances de firmeza se dão pelas más condições das lavouras na Argentina e no Rio Grande do Sul, no sul do Brasil. Em ambos os casos, as chuvas previstas para a segunda quinzena da próxima semana são insuficientes para reverter o atual déficit hídrico, que já reduziu as expectativas de produtividade nos dois países.
Outros fatores que podem fortalecer o mercado de milho são a recuperação parcial do milho, a melhora do valor do petróleo e a valorização do real frente ao dólar, que reduz a competitividade das exportações brasileiras e incentiva as vendas dos produtores. Este último fator tornou-se volátil após a posse do novo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
Nos seus relatórios diários, o USDA confirmou hoje uma nova venda de milho para o México, no valor de 112 mil toneladas, das quais 89,6 mil toneladas correspondem ao ciclo 2022/2023 e as restantes à campanha seguinte.
Fonte: T&F Consultoria Agroeconômica, especial para o Portal Rural News