Introduzido no mercado no ano passado, o fungicida de marca Vitene®, é descrito como uma ferramenta estratégica para produtores de milho. De acordo com agrônomos, a solução agroquímica conta com recomendações para mais de 20 cultivos e tem sido utilizada com êxito, sobretudo, em algodão milho e feijão. No milho, por exemplo, Vitene® mostrou eficácia próxima a 90% no controle da cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) e ferrugem (Puccinia polysora).
De acordo com o engenheiro agrônomo José de Freitas, da área de desenvolvimento de mercado, esse indicador foi obtido em análises recentes realizadas juntamente às instituições de pesquisa Fundação ABC, no Paraná e Desafios Agro, no Mato Grosso do Sul. “Além do elevado padrão de controle das doenças, num dos campos avaliados com Vitene® o retorno em produtividade chegou a 9.869 quilos por hectare de milho, acima de todos os tratamentos-padrão.”
“Cercosporiose e ferrugem-polissora figuram entre as mais severas ocorrências fúngicas do milho. Em cultivares suscetíveis aos patógenos, as perdas em produtividade podem atingir de 70% e 90% da lavoura”, alerta Freitas.
Conforme Freitas, a cercosporiose se faz presente em muitas áreas de milho do País. Os principais sintomas constituem manchas retangulares de cor cinza ou irregulares e lesões junto às ‘nervuras’ da cultura. “Já a ferrugem-polissora se manifesta nas folhas mais baixas inicialmente, por meio de pústulas de coloração amarela ou dourada. Ambas as doenças interferem negativamente no vigor e no peso dos grãos”, complementa ele.
José de Freitas lembra ainda que o tratamento do milho com Vitene® deve ser feito preventivamente, “com a primeira aplicação na fase vegetativa da cultura”, embora o fungicida apresente efeitos satisfatórios em tratamentos curativos iniciais. “Trata-se de um fungicida de ação sistêmica do grupo das estrobilurinas e dos triazois, de penetração e distribuição rápida na área tratada.”