Em meio a um cenário de incertezas e de muita reclamação sobre a falta de subsídio e de uma política agrícola direcionada para o agronegócio, a Agrishow 2023, que ocorre em Ribeirão Preto até o dia 5 de maio, tem dividido opiniões dos expositores presentes.
Em contrapartida, a expectativa dos organizadores é das mais otimistas. O objetivo é superar os números do ano passado, quando a Agrishow registrou R$ 11,2 bilhões em negócios.
A Planti Center, sediada em Marialva, no Paraná, também está presente na maior feira agropecuária da América Latina. A marca, que existe desde 1988, disponibiliza aos produtores uma linha completa de plantadeiras e semeadeiras e plataformas de milho, participando com vendedores de todos os estados do Brasil com o objetivo de atender esse amplo mercado.
“Estamos fechando alguns negócios, mas ainda há uma certa restrição em relação à questão de financiamento. O produtor está na expectativa de novas linhas de crédito, taxas de juros atrativas para o Plano Safra 2023/24”, comenta o diretor comercial da Planti Center, Vinícius Dalla Rosa. A expectativa gira em torno de uma célere definição da política agrícola de financiamento.
Para a diretora da Romancini Troncos e Balanças, Lu Romacini, se o faturamento alcançar a equivalência da edição anterior da Agrishow já estará de bom tamanho. “Não havendo nenhuma retração, será fantástico”, afirma. “Trata-se de um ano difícil, com juros altos e sem subsídios por parte do governo. No Brasil é assim mesmo e não podemos desanimar”. Em relação ao público, Lu Romancini acredita que a partir desta quarta-feira, tende a ser maior, com o encerramento da programação política do evento. A Romancini Troncos e Balanças é sediada em Laranjeiras do Sul, com filiais em Goiânia, Cuiabá e Uberaba.
Já Leonardo Lopes, supervisor de Marketing da Colombo Máquinas Agrícolas, considera a Agrishow, o evento de extrema relevância nos aspectos de negócios e de relacionamento. A empresa, com sede em Pindorama (SP), conta com unidades como subsidiários nos Estados Unidos e na Argentina. O estande tem recebido uma boa visitação, principalmente pela nova proposta envolvendo a mudança de cores dos equipamentos e a presença da colhedora Avanti, única no mundo capaz de colher feijão, soja, milho e amendoim, este último, formatado para quatro linhas. “É o nosso grande diferencial”, destaca Leonardo Lopes. Desde o início da semana, a visitação tem sido um ponto positivo, segundo o supervisor de Marketing da Colombo Máquinas Agrícolas. “E esperamos que esse número dobre até sexta-feira”.
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A Colombo Máquinas Agrícolas atua fortemente no desenvolvimento de soluções em máquinas para a colheita mecanizada de grãos e componentes agrícolas há mais de meio século. A empresa conta com uma estrutura de 20 mil metros quadrados de área construída. A equipe é formada por 900 profissionais nas mais diferentes áreas e possui a inovação em seu DNA.