Dados científicos recentes indicam que o combate à Covid-19 pode contar com um novo aliado: o extrato de própolis. Mais especificamente o EPP-AF®, um extrato padronizado e patenteado pela Apis Flora, líder no mercado nacional no segmento de própolis, mel e extratos de plantas medicinais. A empresa, que é reconhecida internacionalmente por promover pesquisas voltadas ao desenvolvimento desse setor no Brasil, realizou em parceria com o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e o Hospital São Rafael (Salvador - BA) um estudo sobre os benefícios do extrato EPP-AF® no tratamento de pacientes infectados com o coronavírus. O trabalho intitulado "Eficácia da própolis como tratamento adjuvante para pacientes com COVID-19 hospitalizados: um ensaio clínico randomizado e controlado" foi publicado em versão preprint na reconhecida plataforma de pesquisa médica medRxiv.
Os resultados trouxeram indicadores altamente positivos, como a diminuição no tempo de internação e preservação da função renal entre os pacientes, voluntários do estudo no Hospital São Rafael, que tiveram o produto administrado para complementar o tratamento de seu quadro clínico.
"Estamos falando de uma pesquisa exclusivamente brasileira que traz achados importantíssimos para o mundo inteiro, já que todos estão em busca de alternativas para frear a COVID-19", comenta o Dr. Marcelo Silveira, pesquisador clínico da Apis Flora e do Instituto D’O r, responsável pela condução do estudo.
O trabalho demonstrou que a própolis, além de segura, pode trazer importantes benefícios para os pacientes. Por isso, as instituições já desenharam um novo estudo, agora com um número maior de participantes.
A metodologia
Aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), o estudo foi realizado entre junho e agosto de 2020 e envolveu 124 pessoas internadas em função da Covid-19. Todos tinham o mesmo perfil: em torno de 50 anos, com comorbidades similares, apresentavam sintomas há cerca de oito dias e o mesmo grau de acometimento pulmonar - em torno de 50%.
Essas pessoas foram divididas em três grupos aos quais foram aplicadas condutas distintas. O primeiro era composto por pacientes que foram submetidos ao tratamento hospitalar padrão para a doença. Já os outros dois receberam, além do protocolo padrão, doses diferentes do PROPOMAX® cápsulas, produto que contém o extrato de própolis EPP-AF®. A um dos grupos foram administradas 400 mg por dia do produto (uma cápsula do PROPOMAX® a cada 6h), já ao outro a dose diária foi de 800 mg (duas cápsulas a cada 6h). A distribuição entre os grupos foi aleatória (estudo randomizado) e os grupos eram semelhantes em termos de composição etária, presença de comorbidades e grau de acometimento pulmonar.
Resultados indicam eficácia
Os resultados mostraram que o tempo de recuperação clínica dos pacientes que receberam as doses de extrato de própolis foi mais rápido, já que seu período de internação foi 50% menor após o início do tratamento. "Enquanto os pacientes que tiveram acesso ao tratamento padrão ficaram cerca de 12 dias internados, os que receberam a própolis permaneceram de seis a sete dias no hospital", especifica Dr. Marcelo.
Além disso, aqueles que tiveram acesso ao extrato de própolis apresentaram índice menor de lesão renal aguda. Em pacientes que receberam a dose maior de PROPOMAX®, o risco foi de 4,8%; já entre os que receberam a dosagem menor, o risco atingiu 12,5%. Por fim, no grupo que recebeu o tratamento convencional do hospital, o risco atingiu 23,8%.
"Ainda sobre a questão renal, todos os pacientes que receberam as cápsulas de própolis não apresentaram necessidade de diálise, diferentemente dos outros que tiveram o tratamento padrão. Além disso, a pesquisa mostrou ainda uma tendência entre os pacientes que receberam extrato de própolis de precisar menos de intubação", diz o pesquisador.
Impacto social positivo
Além da eficácia demonstrada pelo estudo, ter o extrato de própolis como aliado no combate à Covid-19 também tem um aspecto positivo para a saúde pública, já que a pesquisa mostra que ele ajudou a reduzir o tempo de internação, o que representa um impacto importante na diminuição da lotação dos hospitais e dos custos do sistema público. "O fato de se tratar de um produto facilmente acessível por toda a sociedade também representa um ganho importante no combate à doença", comenta o Prof. Dr. David De Jong, pesquisador do grupo e da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FMRP/USP).
Trabalho científico contínuo em favor da própolis brasileira
Não se consegue um produto capaz de amenizar os danos de um vírus como o SARS-CoV-2 de uma hora para outra, e no presente caso, isso foi fruto de mais de 25 anos de investimentos em pesquisas sérias em parceria com as principais universidades do país, além de importante investimento dos órgãos de fomento, como a FAPESP, FINEP e CNPQ. Esse trabalho foi liderado pela farmacêutica Dra. Andresa Berretta, que está na Apis Flora há 20 anos.
A Apis Flora, principal player desse setor no Brasil segundo a IQVIA, líder global no uso de informação, tecnologia e análises do mercado farmacêutico, estabeleceu uma sólida cultura cientifica e de inovação e agora, os resultados começam a chegar no mercado para auxiliar a saúde humana. Após a obtenção de dados robustos de segurança e eficácia do EPP-AF® nas pesquisas, foi possível hoje propor um protocolo clínico com o produto para o tratamento da COVID-19.
"A própolis é uma matéria-prima muito diversa em função das fontes botânicas possíveis de serem visitadas pelas abelhas. Na literatura científica já foram publicados 12 tipos diferentes identificados somente no Brasil. Por isso, trabalhamos tão fortemente em estudos e pesquisas para criar essa padronização, de forma que conseguíssemos confiabilidade na reprodução em cada lote desses produtos, pois não podemos falar em um produto para a saúde se não é algo reprodutível. E essa é uma questão que foi fundamental para testarmos o produto nesse estudo clínico", explica Andresa.
Sobre a Apis Flora
Fundada em 1982, a Apis Flora é líder no mercado nacional no segmento de própolis, mel e extratos de plantas medicinais. A empresa é reconhecida por investir regularmente em pesquisas voltadas ao desenvolvimento do setor no Brasil e para isso conta com parcerias com instituições de pesquisa, universidades e agências de fomento ao desenvolvimento - como USP, UNICAMP, UNESP, FAEPA, CNPq, FAPESP e FINEP. A partir de tais parcerias, já conquistou a publicação de mais de 130 estudos que envolveram mais de 400 pesquisadores, além da aprovação de seis patentes, entre elas a do EPP-AF®, um extrato de própolis padronizado e exclusivo que compõe diversos produtos do portfólio da marca, incluindo o PROPOMAX®, utilizado no estudo inédito no mundo que mostra os benefícios desse extrato de própolis para o tratamento da COVID-19. Além de serem comercializados no Brasil, os mais de 100 produtos do catálogo da Apis Flora também são exportados atualmente para mais 40 países, incluindo China, Estados Unidos, Japão e França.
Sobre o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino
Fundado em 2010, o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) é uma organização sem fins lucrativos, que tem por objetivo promover o avanço científico, qualificação, disseminação do saber e a inovação na área de saúde.
O IDOR vem desenvolvendo pesquisas de fronteira voltadas tanto para ciência aplicada, ou seja, com impacto clínico direto a curto prazo, quanto para a ciência fundamental, que busca o conhecimento mais profundo sobre os mecanismos biológicos, fisiológicos e patológicos.
A importância de aproximar a ciência básica da clínica foi evidenciada nas pesquisas envolvendo o vírus Zika, nas quais os pesquisadores do IDOR desempenharam um papel fundamental na comprovação da relação entre o vírus e a microcefalia. Os resultados tiveram grande alcance internacional e foram publicados na Science, uma das mais conceituadas revistas científicas da atualidade.
Sobre o Hospital São Rafael
O Hospital São Rafael foi inaugurado, em Salvador, em 1990. O pioneirismo do HSR marcou a saúde na Bahia, sendo o primeiro hospital brasileiro a oferecer terapias como a litotripsia extracorpórea e um dos primeiros a instalar equipamentos de alta tecnologia, como acelerador linear, ressonância magnética, tomógrafo computadorizado. Desde então, colabora para melhora da saúde da sociedade baiana e tem como premissa garantir a segurança e qualidade da assistência prestada aos seus hóspedes. Um hospital geral e acreditado (ONA nível 3), que oferece serviços especializados de média e alta complexidades, sendo referência em áreas como Oncologia, Neurologia, Nefrologia, Transplante de Medula Óssea, pesquisa com células-tronco, entre outras. Em 1º de agosto de 2018, ocorreu a transição do HSR para a Rede D’Or São Luiz (RDSL).