Os contratos negociados com soja em Chicago operam em alta de 9 cents, a U$ 13,14/novembro, neste momento, manhã de quarta-feira. Ontem, o mercado foi pressionado pela expressiva melhora das condições das lavouras e fechou com perdas entre 20 e 30 cents nos primeiros vencimentos. Hoje, compras técnicas ajudam na formação do preço. Olhando para frente, as previsões climáticas indicam o retorno de dias mais quentes e secos na região central de cultivo dos EUA.enbsp;
Neste momento, o mercado parece ter encontrado um nível que traduza, de um lado, a pressão exercida pela melhor performance das lavouras e, de outro, o suporte exercido pelo corte nas estimativas de produtividade das lavouras norte-americanas. Por pelo menos mais um mês, o clima nos campos do Meio Oeste segue como principal direcionador de preços.enbsp; enbsp;
As áreas de soja dos EUA, especialmente de estados centrais, apresentaram sensível melhora no decorrer da última semana. Segundo o
USDA, as áreas tidas como boas/excelentes somam 59%, cinco pontos a mais do que os 54% da semana anterior; na mesma data de 2022, era de 58%. Em relação ao estágio, 94% entraram em floração, ante 92% de um ano atrás; 78% estão na fase de formação de vagens, contra 72% do mesmo ponto do ano passado.
As exportações brasileiras de soja já acumulam um volume de 75,73MT, ante 60,7MT do mesmo intervalo do ciclo passado.enbsp;
Preços no mercado interno perderam força na jornada anterior, respondendo à queda de Chicago. Em boa medida, as perdas foram compensadas pela alta do câmbio – no que é conhecido como “efeito gangorra”. O volume de negócios segue comedido. Prêmios são negociados nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 60/100 cents positivos; para setembro, entre 80/100.enbsp;
As Indicações de compra são apontadas entre R$ 139,00/142,00 no oeste do estado e na faixa de R$ 150,00/153,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.